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3 semanas depois..

𝒜' 𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀
𝗉𝗈𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝗏𝗂𝗌𝗍𝖺.
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Ontem teve churrasco na casa de Gustavo e Rudi com nossos amigos, eu simplesmente adoro esses nossos encontros, eles me fazem bem e quero levar todos pro resto da minha vida, principalmente o Gustavo

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Ontem teve churrasco na casa de Gustavo e Rudi com nossos amigos, eu simplesmente adoro esses nossos encontros, eles me fazem bem e quero levar todos pro resto da minha vida, principalmente o Gustavo.

Eu acordei já era perto de 12h e encontro meus pais e Antonella almoçando, então me junto a eles pois eu estava morrendo de fome.

— Oi meu amor, como foi ontem na casa do Gu? – pergunta meu pai servindo uma feijoada no seu prato.

— Foi incrível papai, encontramos todos nossos amigos, jogamos, comemos churrasco e bebemos também – falo pegando um prato pra mim e sentando na mesa para me servir.

— Fico tão feliz por você minha filha, finalmente encontrou um amor verdadeiro e amizades incríveis – fala minha mãe ajudando Antonella a beber um suco em um copo de vidro, minha neném está crescendo cada dia que passa e querendo ter novas experiências.

— Obrigada mamãe – falo comendo um pouco da feijoada em meu prato — Nossa pai, que feijoada boa do cara.. – quase solto um palavrão, vejo meu pai me olhar levando o olhar pra Antonella — Que feijoada boa do caramba, 'cê arrasou demais – falo rindo e saboreando o sabor que tava essa comida.

— Obrigada meu amor – agradece meu pai e voltamos a comer.

Depois de comer decido subir pro meu quarto para pesquisar sobre gravidez, faz três semanas que eu e Gustavo transamos pela primeira vez sem preservativo e até agora não tive nenhum sintoma.

Pesquiso e na Internet falava que em duas semanas os sintomas vem, me desespero um pouco mas decido chamar minha mãe antes de acreditar mas coisas que leio.

— Oi meu amor, tudo bem? – pergunta minha mãe preocupada fechando a porta.

— Então mãe, eu queria saber quantos dias depois da fertilização eu começo a sentir sintomas de gravidez – falo um pouco tímida e nervosa.

— Vocês não usaram preservativo amor? – pergunta minha mãe tranquila.

— É que no dia que o Gustavo fez tudo pra melhorar minha auto estima, eu comentei a ele que eu queria ser mãe, ele abriu um sorriso e disse que realizaria meu sonho e que faria de tudo pra ser um bom pai, então foi naquela noite que fizemos sem camisinha, não sabia que ia ser agora, mas se vier um bebe eu fico feliz – falo um pouco apreensiva.

— Entendi meu amor! Então, os sintomas costumam vir depois de duas semanas – minha mãe fala e eu começo a me desesperar.

— Foi isso que eu li na internet, mas eu não senti nada até agora e já fazem três semanas – falo e vejo uma expressão preocupante no rosto de minha mãe.

— Filha, vamos no hospital? Fica tranquila, eu estou com você, só precisamos ver o que aconteceu – fala minha mãe calma, mas sinto que ela sabe o que tá acontecendo e não quer me contar.

No hospital, elas fazem os exames e descobrem que Ana Flávia infelizmente é infértil. A mesma começa a chorar desesperada pensando em como contará isso a Gustavo.

— Calma meu amor, você não está sozinha nunca! Eu sinto muito e tenho certeza que o Gu vai entender – fala minha mãe tentando me acalmar dentro do carro.

— Gustavo vai me odiar, eu estraguei o sonho dele de ser um ótimo pai, o que tem de errado comigo mãe? – falo chorando, tremendo e nervosa.

— Ana Flávia meu amor, você não estragou nada! Gustavo nunca te odiaria por isso, não tem absolutamente nada de errado com você e vocês podem muito bem adotar uma criança – fala minha mãe tentando me acalmar.

— Eu não quero falar de crianças agora mãe, só por favor, vamos pra casa – falo e minha mãe assente.

Chego em casa chorando, meu pai fica preocupado e Antonella também, mas nem dei muita atenção, eu só precisava ficar sozinha.

Chego no meu quarto afundando minha cabeça no meu travesseiro, eu não conseguia parar de chorar, tudo tava doendo.

Ouço batidas na porta e vejo Antonella abrindo a maçaneta, ela ja está alcançando, ela cresceu demais.

— Neném, Tata quer ficar sozinha, será que você pode ir brincar no seu quartinho? – falo ainda chorando.

— Isso é "pá vuxe" Tata – fala Antonella entregando uma cartinha pra mim, um desenho pra ser mais específica, no desenho tava eu, ela, Gustavo e um coração.

— Que lindo meu amor, eu amei – falo sentada pegando em meu colo e a abraçando bem forte.

— Te amo, não "chola" – fala sorrindo me dando um beijo na bochecha e saindo do meu quarto.

Eu amo minha irmã e sempre vou estar aqui por ela, eu realmente não esperava esse desenho, mas podem ter certeza que me deixou mais feliz e com coragem de contar tudo a Gustavo.

continua...

𝐀𝐔𝐓𝐎 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐀 | miotela ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora