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   O demônio nos jogou em todos os cantos da sala e se transformou em uma fumaça negra. Magnus estava usando sua magia para segurá-lo mas parecia que não iria aguentar muito, tudo isso por minha culpa:

—- Não posso continuar controlando o demônio! — diz o feiticeiro gritando.

   O demônio vem até mim e me pega pela garganta começando a me enforcar. Izzy da um chute no demônio e logo ele me solto, por favor pouco estou viva, mas ele me pega de novo, agora pela barriga e começa a me esmagar.

—- Liza! — Alec grita. — Agarre-a! — grita para Izzy. — Agarre-a!

—- Segure! — grita a morena.

—- O demônio está ficando mais forte! — exclama Magnus.

—- Ela está escorregando! — grita Alec.

—- Clary! Ajude-nos. — diz Izzy.

—- Clary... — começa o feiticeiro. — se você matar o demônio, sua memória será perdida para sempre!

Clary olha a sua espada e começa a ficar pensativa. O demônio me apertava cada vez mais e senti meus ossos começarem a estralar . Grito de dor e Alec fala para Clary:

—- Ajude-nos!

Clary olha mais uma vez para sua espada e vai em direção a mim e ao demônio. Ela chega perto dele e o corta com sua espada serafim. Aos poucos o demônios vai sumindo e assim morrendo.

—- Liza! — Exclama Alec preocupado. — Meu deus, Liza!

—- Liza, levante-se! — Fala Izzy e Jace os mesmo tempo.

—- Liza. Ela vai ficar bem? — pergunta Alec ao feiticeiro.

—- Não sei. Ela costuma ficar deitada assim sem se mexer?

—- Vai se fuder. — Diz eu e Alec ao mesmo tempo.

—- Liza, meu deus, eu estava com tanto medo de te perder.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa Alec me beija. Fico surpresa pelo beijo, mas não vou mentir, também fiquei feliz. Nosso lábios se encostaram como se fossem ímãs; ligados um ao outro.

—- Cof, cof... — Izzy tosse de mentira. — os pombinhos podem se separar um pouco? Temos que levar Liza a enfermaria.

—- Eu tô bem, juro.

—- Também né, com o Alec lascando um baita beijo em você... — diz Jace mas é interrompido por Clary o chutando.

Eu e Alec reviramos os olhos.

—- Você está bem Liza? Com oque o demônios disse a você?

—- Vou ficar...

—- Vou abrir um portal para vocês até o instituto. — nossa conversa é interrompida pelo feiticeiro.

Alec entrelaça nossos dedos e entramos no portal antes que todos. Chegamos no instituto e todos já estava dormindo. Cada um de nós foi em silêncio pra seu quarto.

Chegando ao meu quarto foi direto para o banheiro e comecei a chorar, logo liguei a água do chuveiro para ninguém ouvir.

Após alguns minutos chorando dei um longo e aliviador suspiro e tiro minhas roupas para entrar no chuveiro.

   Após alguns minutos de banho, desligo a água do chuveiro e saio de toalha pelo meu quarto. Escolho meu pijama e me sento na penteadeira para finalizar meu cabelo.

   Enquanto finalizava o mesmo ouço alguém bater em minha porta. Me levanto e olho pelo olho mágico quem era. Era Alec. Arrumo rapidamente meu cabelo e abro a porta.

   Alec estava de costas e assim que abro a porta ele se vira para mim e diz:

—- Ahh, oi.

—- Oi? — digo rindo.

—- Posso entrar?

   Não digo nada, apenas abro caminho e ele passa por mim. Ele estava com o cabelo molhado, oque deixava ele muito bonito. Ele também estava cheiro aqueles perfumes que todos homens usam, sabe? Porque todos eles tem o mesmo cheiro. Mas esse perfume combinava com ele.

   Alec se senta na minha cama e eu me sento ao seu lado.

—- Oque te trás aqui, Alec?

—- Só queria saber se está tudo bem.

—. Eu tô bem.

—- Liza?

—- Eu tô bem, eu tô bem... eu tô bem.

—- Você e uma pessima mentirosa sabia? Me conta oque você está sentindo.

—- Eu tô tão cansada... é... é como se fosse uma onda passando por mim sem parar, ele me derruba e... quando eu tento me levantar ela passa por mim de novo... e eu não... alguma hora ela vai me afogar. — digo limpando minhas lágrimas com minhas mãos .

—- Não. Não vai.

—- Como você sabe?

—- Nem tudo pode ser tristeza, não é?

—- Falou o cara mais depressivo do instituto. — falo rindo para tentar mudar de assunto.

Alec vem mais perto de mim, e me beija. No instante em que nossos lábios se encontram eu me sinto mais leve, como se um peso que estivesse em mim fosse embora. E assim eu descobri uma coisa, eu estava me apaixonado por ele.

  Me afasto dele, molho meu lábios e o olho:

—- E melhor você sair daqui.

—- Por que? — questiona.

—- Já é tarde da noite e amanhã temos que acordar cedo.

—- Para?

—- Missões, Alec, missões. — Levanto da cama e o acompanho até a porta e o desejo boa noite.

   Alec sai do meu quarto e vai em direção ao dele. Fecha a porta e suspiro gostando do que tinha acabado de acontecer.

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⏰ Última atualização: Mar 25 ⏰

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