Throne of blood

Sangue real.

            — 11/09/1881
         Hill Valet.
                     — // —
     2 Horas antes do acidente.
O reino de Hill Valet  estava finalmente em paz, o reino estava silencioso mas feliz pela nova rainha cujo viria a governar seu reino. Katharine no entanto, não gostava e não tinha aprece algum por se tornar a nova rainha.

                       "—Katharine P.O.V."
Era uma sexta à tarde, todos, TODOS , do reino estão se arrumando para a festa de coroação jokes noite. Enquanto eu? Eu estou presa em meu quarto, ansiedade e pânico percorre minhas veias, mas me esforço para não deixar transparecer para todos. Eu pensei meus cabelos até que ouço uma voz doce e suave.
– Princesa? Está tudo bem aí dentro?
A voz disse, suas mãos batiam delicadamente em minha porta. Suspiro e forço um sorriso.

– Entre, Alice.
Como pedido, a mulher entra com receio, parecia nervosa igual a mim. A mulher tranca a porta, ela caminha até mim e eu me sento na cadeira da penteadeira. Alice começa a trançar meus longos e louros cabelos, ela deixa minha franja e coloca uma pequena flor na parte superior da franja. Quando termina, não diz nada, se curva e vai embora.

                     Algumas horas depois.
     Novamente trancada em meu quarto, dessa vez faltando menos de 30 minutos para a coroação, eu sinto enjoo e tontura. Um mal pressentimento faz com que meu pânico dentre minhas veias cresça.
Vai ficar tudo bem.
Vai ficar tudo bem.
Vai ficar tudo bem.
Vai ficar tudo bem.
Eu repito mentalmente, mas isso não me alivia.
Agora faltam 5 minutos para a festa de coração, feéricos de todo o reino vem para o castelo festejar.
                                  — // —
-Um brinde a rainha! Vida longa à Vossa Alteza!- Nobres roucos gritavam, tomados pela agitação e euforia da celebração.
   O salão parecia ainda mais glamuroso. Talvez pelas melodias, talvez pelas danças, talvez pela alegria ou talvez fossem os olhos e rostos repletos da mais pura alegria.
   Eu estava sentada ao trono, a princesa herdeira. Havia um grande sorriso no rosto de minha mãe, era um sorriso juvenil repleto de gentileza. Seu sorriso era belo e doce, sorria com orgulho para mim, seus olhos verdes lacrimejam com felicidade.
    Ouve um anúncio e aqueles que dançavam agora se curvavam.
  Eu havia sido coroada rainha.
   Após juramentos e discursos a festa continuou, agora ainda mais animada.
     Havia música quando a celebração começou, houve música quando ela foi invadida.
    Soldados do reino vizinho entraram, agora não existia mais risos.
Soldados nativos lutaram contra os invasores, mas eles sabiam que não havia como vencer.
    A rainha antiga, minha mãe, correu juntamente a guardas que a cercavam. Ela agarrou uma espada caída ao chão, na tentativa de combate.
   Foi quando viram o resto do reino.
    Era tarde demais, haviam invasores por todos os lugares
  -Fuja, majestade!-Disseram os guardas.
Não consegui reagir, apenas neguei com um aceno, achava que tinham esperanças.
  -NÃO TEMOS CHANCES, FUJA, MAJESTADE!- Implorou a guarda real.
    Os meus olhos  se encheram com lágrimas e desespero.
   O que meus pais fariam? Eles pediam para mim fugir, mas como poderia abandonar meu povo?
    Atrás do palácio havia uma saída que um vilarejo fora de seu território e então um mar, ainda não havia soldados inimigos lá.  
   Soldados me levaram até lá. Eles sabiam dos medos da mais nova soberana.
  -Fuja, majestade. Tudo o que fizemos até hoje foi pela coroa, foi por você. Será uma boa rainha se não deixar isso ter sido em vão.
  Não temos chances de vitória, vá. Nosso reino não morrerá se você ainda viver.
   Lutaremos até o último suspiro, lutaremos por nosso reino.
  Por favor, não deixe nossa história morrer, alteza...
    Invasores estavam chegando. Os soldados se viraram em postura defensiva.
      A noite que uma hora havia sido tomada por música e alegria agora era tomada por gritos de dor.
    Eu fui tomada por culpa.
    Chorando, eu corri. Corri o mais rápido que conseguia.
   Ela viveria, ela não deixaria seu reino morrer. A luta dos fiéis não tinha sido em vão. Foi oque dissera minha vó, segundos antes de ter sua garganta cortada. Eu corro até o celeiro do castelo, procuro por minha égua chamada pérola, quando acho meu arco e flechas, eu rapidamente pego e molho as flechas no pote de veneno para cavalo.
Eu agarro uma corda e amarro o arco em minha cintura, oque suja meu vestido preto de lama. Eu acho pérola e a monto, eu dou tapas na coxa do animal para ela correr, no meio do caminho sou cercada por inimigos, pérola é atingida mas a égua apenas relincha em dor e continua correndo, pego meu arco e começo a atirar. Estava tudo bem, eu disse para mim mesma.