Tragédia do dia

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12/09/1881,
—  Hill Valet
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Katharine P.O.V:
Eu e pérola corremos do terror, fugimos da escuridão enquanto dançamos com a morte, minhas mãos tem sangue seco e quando olho para meus dedos, percebo que perdi meu dedo mindinho. Minhas flechas se acabaram, eu estou em completo desespero e sinto o desespero de minha égua. Enquanto eu e pérola fugimos, mais flechas acertam a égua que manca de dor.
  Novas lágrimas brotam em meus olhos, pérola começa a cambalear e relinxar de dor, a pobre égua tomba junto a mim em algum lugar distante. Sou jogada ao chão quando pérola não consegue se manter de pé, a égua tem um corte profundo na coxa traseira e ao passar a mão pelo sangue, veneno foi implantado nas flechas.
  Eu choro em cima de pérola, eu soluço mas tento me forçar a ficar quieta, mas ver minha égua quase morta a minha frente arranca um pedaço de mim. Eu sabia que pérola sofria, então decidi acabar com seu sofrimento, dor e solidão. Eu beijo a testa do animal e empunho uma adaga que estava escondida entre minhas mangas, eu ergo a adaga na altura ideal e fecho os olhos com força, apunhalo a égua.

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