3080 Não pude evitar

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Han Sen finalmente percebeu o motivo pelo qual o careca estava olhando para a água e sem se mover. Agora que olhou para seu reflexo na água, Han Sen só teve um sentimento:

"Tão lindo pra caralho." Han Sen sabia que havia algo errado, mas não conseguia tirar os olhos do reflexo. Ele realmente gostou. Ele absolutamente adorou. Era como se ele tivesse encontrado o tipo de amor que desejou durante toda a vida.

Han Sen e o careca se agacharam perto do rio. Suas cabeças estavam abaixadas. Eles olharam como se estivessem obcecados.

- Isso está errado... Isso é realmente errado... Não posso continuar procurando, mas parece tão bom... - Han Sen ficou em conflito. Ele não pôde evitar olhar. Mesmo com sua profunda força de vontade, ele não conseguiu negar a tentação.

Han Sen sabia que isso não tinha nada a ver com sua força de vontade. Ele sabia que havia sido capturado por algum tipo de poder. Isso distorceu sua força de vontade, fazendo-o se apaixonar pelo reflexo que viu.

Han Sen só ficou feliz por não estar apaixonado pelo reflexo do careca.

"Quando escurecer e não houver mais luz, talvez eu não consiga mais ver o reflexo." O coração de Han Sen ainda estava claro. Ele simplesmente não conseguia escapar completamente.

Com o passar do tempo, os dois permaneceram agachados perto da beira da água. Ele viu o sol se pôr e o céu escurecer.

Han Sen pensou que seria melhor depois disso, mas o Planeta Gu Ya não tinha apenas uma lua. Haviam três deles. Três luas brilhantes no céu mantinham a noite iluminada. Seus reflexos no rio ainda eram muito claros. A parte mais assustadora foi que Han Sen estava tão apaixonado pelo seu reflexo que teve a ideia de abraçar a imagem.

Han Sen só queria fazer isso. O careca já havia se levantado, aberto os braços e entrado no rio. Ele estava entrando no rio com um sorriso no rosto.

A força de vontade de Han Sen mal conseguia conter o desejo. Ele forçou seus olhos a observar o homem careca. Ele estava nadando no rio, continuando a sorrir. Ele estava indo mais fundo no rio.

O rio claro cobria seus joelhos. Logo cobriu sua cintura. Han Sen observou o homem careca entrar no rio. Seu rosto não havia mudado. Seu sorriso havia crescido ainda mais. Parecia que ele iria abraçar a senhora de quem gostava.

"Deve ser algum tipo de corrida genética fazendo isso. As raças genéticas deste mundo são um pouco estranhas. O que eles estão brincando? Han Sen entendeu isso, mas não pôde deixar de se levantar. Ele começou a entrar na água.

Ele sabia que isso era uma reflexão e sabia que não deveria fazer nada disso. No entanto, ele não pôde deixar de querer manter o reflexo na água. Parecia que apenas isso poderia apagar a amargura de sentir falta de alguém que amamos.

Parecia o enredo de um filme idiota. Embora se soubesse que aquela pessoa assassinou um dos pais, ainda assim não se podia deixar de se apaixonar. Foi como uma mariposa diante da chama. Eles sabiam que iriam morrer, mas não se impediram.

"Este é Gong Shu Jin? Ele está pregando peças de novo? Sem chance! Se fosse ele, ele poderia simplesmente me matar agora. Estou preso por esse poder estranho. Não posso me mover." Han Sen ainda estava pensando quando seu corpo chegou ao rio.

O rio estava frio, mas não conseguiu apagar o fogo em seu coração. Ele caminhou mais fundo na água. Ao ver a água do rio passar por suas pernas, ele ainda não conseguia parar seu progresso.

Ele queria convocar uma raça genética, mas foi inútil. Pessoas que estavam apaixonadas nunca poderiam erguer uma espada para seu amante. Não foi porque ele não podia. Foi porque ele não quis.

Embora Han Sen soubesse que esse tipo de relutância não era sua verdadeira vontade, ele não podia negar.

O careca entrou na água antes dele e andou mais rápido que Han Sen. Agora, a água estava passando por cima da cabeça careca do homem.

Han Sen sabia que o homem iria morrer. Os humanos neste mundo não tinham um corpo forte. Sem a ajuda de uma raça genética, ele não poderia sobreviver debaixo d'água por muito tempo.

Han Sen sabia que ficaria bem. Mesmo se ele fosse levado para a água, ele poderia viver bem. Se ele fosse se afogar, seria impossível que isso acontecesse.

"Eu gostaria de ver que outros truques você tem." Han Sen andou rapidamente mais para dentro do rio até que a água subiu acima dos seus olhos. Ele não conseguia mais ver seu reflexo.

Mesmo que o reflexo tenha desaparecido, ele não foi libertado. Debaixo d'água, ele viu alguém no rio. Era alguém que se parecia exatamente com ele. Ele estava sorrindo no fundo do rio.

Han Sen não pôde deixar de caminhar em direção a ele. Ele caminhou mais fundo no rio.

Han Sen viu o careca à sua frente com uma aparência horrível. Sua boca continuava produzindo bolhas. Ele estava obviamente cheio de água e não era mais capaz de respirar. Ele iria se afogar muito em breve.

Mesmo assim, o rosto do careca ainda demonstrava felicidade, mas essa felicidade parecia extremamente assustadora. Era como o sorriso do ceifador.

Han Sen franziu a testa. Embora não conhecesse aquele careca, ele não era um inimigo. Ele não queria ver alguém da sua espécie morrer na sua frente.

Han Sen se perguntou se deveria quebrar as restrições do mundo quando viu uma luz estranha.

Han Sen olhou para ele. Ele viu uma luz borrada aparecer sob o rio. Era como se houvesse uma joia gigante brilhando sob o rio.

A sombra que estava atraindo Han Sen era a luz sob o rio.

Han Sen olhou para a luz. Começou a entrar em foco o que era aquela luz. Era uma concha gigante. Era cremoso, branco e transparente. Parecia que era feito de jade.

A concha gigante estava aberta. Quando Han Sen olhou para a concha, a sombra estava dentro dela. Parecia que combinava com alguém na concha. Isso fez com que Han Sen colocasse seu amor naquela sombra.

Finalmente, Han Sen viu o que era a sombra na concha. Era uma mulher graciosa. Seu corpo estava dentro da concha. Suas mãos seguravam suas bochechas de tirar o fôlego. Ela estava usando um véu meio transparente. Ele acenou na água. Isso fez seu corpo parecer ainda mais sexy.

A mulher estava deitada de lado observando Han Sen de sua posição na concha. Ela não disse nem fez nada, mas Han Sen parecia uma mariposa voando em direção ao fogo. Ele caminhou em direção a ela. Era como se ela fosse alguém que ele amava há mil anos. Ele queria abraçá-la e dizer o quanto a amava.

O careca da frente já havia desmaiado. Não se sabia se ele havia acabado de se afogar ou o quê. Seu corpo flutuava e afundava porque seu estômago estava inchado como uma bola.

Han Sen ainda estava seduzido pelo poder. Ele caminhou até a mulher-concha. Seus olhos pareciam poder falar. Era como se eles estivessem dizendo: "Venha, meu marido e amante, venha para o meu abraço".

Super Gene 3001 - 3200Onde histórias criam vida. Descubra agora