O Guarda Costa

011

Sara.

As palavras de Alex ainda circulavam na minha mente dando várias e várias voltas tantas vezes que as vezes me dava até pontada forte na minha cabeça. Eu estava sozinha na sala, já era 2 horas da manhã e ainda o sono não vinha e eu nem tinha coragem de dormir ao lado do Alex, a luz do abajur iluminava metade do ambiente, mas ainda sim deixava o local escuro.

Os barulhos do mato e do vento batendo nas árvores não me deixava com medo o que me deixava com medo estava no andar de cima dessa cabana, respiro fundo pensando no que estou me metendo no quanto eu posso morrer na mão de dois homens que não tem nem amor próprio e querem me matar. Só podem estarem ficando doidos. Só por conta de uma merda de uma vingança, isso é injusto. Tudo é injusto.

Diego deveria pagar por me fazer passar pelo o que ele fez com aquele pobre neném, mas não deveriam me colocar no meio dessa merda toda, e se eu fugir? Sumir, eles não iriam me achar nunca ainda mais nesse meio do mato, eu me viro, eu poderia muito bem fugir agora.

E é isso que eu faço, me levanto num sobressalto e vou na procura do meu tênis sem fazer muito barulho, mas era impossível já que a casa fazia barulho com tudo. Calço o meu tênis e procuro a minha jaqueta, ela estava pendurada atrás da porta. Pego a vestindo, pego uma mochila que tinha na gaveta da sala e coloco coisas importantes, como lanterna, comida e kit de primeiros socorros. Amarro o meu cabelo em um coque.

E abro a porta no mais devagar que eu pode, respiro fundo quando eu consegui e quando boto o pé para fora a luz da sala é acessa. Fudeu.

- Aonde que a dona sara está indo?_ escuto a sua voz e eu solto a maçaneta vendo que a minha chance se foi embora junto com a minha esperança e a minha fé, com os olhos lacrimejando eu me viro para o Alex.

- Fugir, sair de toda essa merda que me colocaram!_ a lágrima desce e ele vem até mim fechando a porta atrás de mim.- Me deixe ir Alex, eu não quero participar disso tudo. Isso não vai acabar legal, e eu não quero nem presenciar isso.

- Você não vai a lugar nenhum, você não conhece nada da região, para onde iria? Para a mata? Para ser comida por lobos ou ursos ou coisa pior?_ engulo em seco.- Eu sei que você está com medo...

- É eu estou com muito medo de entrar nisso contigo, eu só quero viver em paz longe de tudo, de você, do Diego, de tudo disso._ falo sentindo mais lágrimas caírem como uma correnteza forte, mamãe sempre me falava que eu era muito chorosa, e hoje eu entendo.

- Me desculpe, mas isso será impossível até dar um jeito no seu marido, enquanto isso você vai continuar presa nessa merda toda._ vejo que não terá saída mesma e só deixo que ele me leve até o quarto enquanto ele tira os meus sapatos e jaqueta deixando no canto e me deita na cama- Você está com medo, nervosa, e é normal tudo isso, ja já você pega o jeito. Você acha que eu queria estar aqui sendo baba de uma mulher gostosa que nem eu estou agora? Eu não queria não_ solto uma risada fraca- Era para mim estar com o meu garoto que completaria 7 anos agora, e tentando fazer mais um neném! Mas o universo tirou com a minha cara tirando a minha pedra preciosa. O universo não, foi aquele canalha do seu marido_ fala nervoso, engulo em seco me sentindo culpada- Você não tem culpa de tudo isso estar acontecendo, seus pais deram a sua mão para o homem errado e você que está pagando o preço. Mas logo tudo isso acaba e você volta para a sua vida normal._ beija a minha cabeça soltando o meu coque.

- Nunca prende essa obra de arte!_ mexe no meu cabelo, solto um sorriso- Eu acho lindo, e se você fazer alguma merda nele eu nunca mais falo contigo e ainda caço você até no inferno_ solto a minha risada original, a de porquinho. - Mas que porra é essa?

- Desculpa!_ falo rindo ainda tampando a boca, ele ri junto comigo.

- Gostei porquinha!_ ele segura no meu rosto puxando para o dele e cela as nossas bocas em um beijo carinhoso que logo começa a pegar fogo.

- Devemos fazer isso de novo?_ pergunto ofegante já encima dele. Ele sorri já rasgando a blusa que eu estava usando.

- Devemos e muito._ fala com a voz feroz e de fome, muita fome. Ele aperta um dos meus peitos por cima do sutiã e eu gemo sentindo o líquido molhar a minha calcinha.

- Isso é perigoso demais!_ falo entre gemidos jogando a cabeça para trás quando ele rasga o meu sutiã também e no mesmo segundo ele abocanha o meu peito em uma chupada maravilhosa.

- Por isso que eu não vou parar._ promete voltando a me chupar um dos peitos enquanto o outros ele massageava com uma das mãos, agarro no seu cabelo apertando forte levando ele para mais perto.

- E eu não quero que você pare mesmo!_ sinto ele descer a mão livre para a minha calça de moletom, colocando a mão por dentro da calça, ele coloca a minha calcinha de lado e começa a brincar com o meu clitoris, eu gemia igual uma louca querendo mais e mais.- Alex, não me tortura._ falo em quase um sussurro, paro de falar quando ele enfia dois dedos em mim, gemi alto e ele no mesmo momento cela os nossos lábios.

- Quieta!_ pede fazendo um vai e vem maravilhoso, isso deveria ser proibido. Agora eu entendo a Eva.

Ele me tira do seu colo me colocando de bruços e arrancando a minha calça de mim, sinto um tapa na minha bunda me fazendo gemer e logo sinto ele pincelar o seu pau molhado pelo o pré gozo na minha bunda.

- Tire antes de..._ Sou calada quando um grito sem som sai da minha garganta, ele enfiava o seu pau em mim com brutalidade e força.

- Já te mandei ficar quieta._ puxa o meu cabelo para trás e me faz ficar mais empinada para ele, disso eu vou sentir falta, muita falta.