___ ★₊˚﹟🪐 ' 𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄.
𝗩𝗢𝗖𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔 𝗗𝗜𝗦𝗣𝗢𝗦𝗧𝗔 𝗔 𝗠𝗔𝗧𝗔𝗥 𝗘 𝗠𝗢𝗥𝗥𝗘𝗥 𝗣𝗢𝗥 𝗦𝗨𝗚𝗨𝗥𝗨 𝗚𝗘𝗧𝗢?
[𝐍𝐨𝐦𝐞] era uma mulher 'comum' que acabara de se mudar para Tokyo, ela arranja um trabalho em um re...
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𒀭࣪⋆ 💭 ׅ ࣪𓏲ּ 𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷: 𝙰𝚜𝚜𝚘𝚖𝚋𝚛𝚊𝚍𝚊.
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NAS PRÓXIMAS NOITES, VOCÊ NÃO DORMIU DIREITO. Toda vez que fechava os olhos, mesmo que por uma fração de segundos, sentia-se intensamente observada. Suas costas pesavam e você não suportava caminhar sozinha tarde da noite para casa. Quando dormia, em seus sonhos era perseguida por monstros terríveis e acordava constantemente com marcas pelo corpo. Estava tão ruim que começou a afetar seu trabalho, cochilando durante intervalos e tendo extrema dificuldade em realizar tarefas fáceis, já que sequer se alimentar de maneira apropriada, você conseguia.
Quando estava encerrando seu turno, um colega que todos no restaurante chamavam de Daichi se aproximou, você estava terminando de guardar suas coisas no armário dos fundos. Seus olhos se viravam na direção dele, que observava curiosamente.
— O que foi?
— Faz quantos dias que você não dorme direito?
— Estou tão ruim assim?
Ele riu, você coçou os olhos enquanto soltava um longo suspiro. Pensou por longos segundos, talvez fosse a merda do karma te perseguindo, mesmo do outro lado do mundo. Naquele final de tarde, seu colega de trabalho te acompanhou, não houve muita conversa, você contou um pouco sobre como sua vida era antes de chegar no Japão, mas como sempre, sem dar muitos detalhes.
— Então, [Nome], me diga, qual o problema? O que anda te deixando acordada durante a noite? — Daichi perguntou enquanto vocês dividiam uma caixa média de suco, você suspirou, balançando a cabeça enquanto esfregava as pálpebras
— Você vai achar que eu sou louca.
— Tenta.
Você ficou em silêncio, falar aquilo em voz alta parecia até meio ridículo, principalmente depois de ter debochado daquele monge bonitão alguns dias atrás, de qualquer maneira, talvez fosse culpa. Culpa? Não, você era incapaz de sentir culpa.
De seus lábios, um longo suspiro pode ser escutado enquanto você puxou as mangas da camisa para trás e mostrou marcas de arranhões sem seu pulso. Daichi arregalou os olhos, se aproximando enquanto tocava em suas feridas recém fechadas.
