Eu odeio amar você - KATRICK

Capítulo 13 Me Desculpa

Pov. Karen

Eu estava muito triste, sei que não demonstro afeto, como o Alex mesmo disse, mas eu realmente me apaguei aquela cachorra. Ver ela sendo atropelada doeu o coração, e que fique claro que eu tenho sim um coração e não uma pedra no lugar dele. A menina do carro se propôs a ajudar, eu não estava conseguindo nem raciocinar direito. Olho para ela.

?: Karen?!

K: Rosalina?!

R: Motorista, coloque o animalzinho no carro. Karen, você vem comigo, entra também.

- entramos no carro e fomos em direção a clínica veterinária -

No caminho olhei para o bichinho, estava ensanguentado.

- Entramos às pressas no consultório, deixamos a cachorra na sala de emergência e ficamos na sala de espera aguardando o doutor terminar o atendimento, o motorista acompanhou o animalzinho -

Estávamos em silêncio até que Rosalina o quebra

R: É... - olha para mim - Você está chorando?

K: E- eu? Não.
- tento enxugar as lágrimas -
Caiu um cisco no meu olho, só isso.

R: Não precisa ter vergonha de chorar. Faz bem. É bom demonstrar sentimentos, sabia?

K: Qual foi, Rosalina? Vai fazer igual o Alex?

R: Que? O que que tem o Alex?

K: Esquece. Vocês todos já se resolveram, né?

R: Sim... O Romeu não se encontra mais com a Julieta, o Alex não fala com a Lívia e o Nando tá tentando ser menos boca de sacola.

K: ...Que bom...

- silêncio -

R: Eu não pensei que fosse tão difícil ficar sem uma melhor amiga.

K: Nem eu. - sussurro -

R: Não ouvi.

K: Nada.

R: Entendo que não controlamos o coração, percebi que o que sinto por Romeu era obsessão, desencanei dele, estava fazendo mal para mim.

K: ...

R: Não quero perder minha amiga apenas por uma paixonite, entendo seu lado da história também.

K: ...

R: Karen.

- olho para ela -

R: Me desculpa por tudo.
-nos abraçamos -

K: Eu te perdôo e... É... Eu.. Eu quero...Quero te pedir desculpas.
- falar isso foi mais difícil do que parece -

R: Não ouvi
- brincando para que eu repetisse -

K: Me Desculpa.

R: Desculpo.

K: Rosalina, já deu de abraço, né? Solta, solta.

- nos afastamos -

R: Essa sim é a Karen que eu conheço.

- o motorista aparece -

M: O animal já está bem.

K: Que bom.

R: Graças a Deus.

M: O doutor precisou aplicar as vacinas, fazer o curativo da pata quebrada e também nas várias feridas pelo corpo. Agora só precisamos buscar a cachorra e pagar.