Capítulo 7 A entrega das cartas

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Pov. Patrick

Estou pensando desde antes de ontem no que escrever nessa carta, mas talvez tenha encontrado a frase certa "Até quando você acha que pode se esconder?"
Digitei e imprimi, já coloquei no envelope vermelho. Hoje irei entregar.
Tenho que ir em um horário que Julie não esteja em casa.

*Um pouco depois*

Vou a caminho da casa dos Campos, quando estava em frente a residência, Julieta aparece, me assusto e escondo a carta colocando as mãos para trás.

P: Julieta?!

J: Oi, Patrick! - sorridente -

P: Tudo bem? - um pouco nervoso -

J: Tudo. E você?

P: Tudo bem também. Você tá indo para onde? Pro mercado?

J: Uhum - confirma -

P: Entendi... Se você quiser eu posso te acompanhar até lá.

J: Não, Patrick. Não precisa, eu sei o caminho sozinha.

P: Ah, entendi. Entendi, tenho que ser menos grudento, né?

- Ela concorda balançando a cabeça -

P: Tá bom, tá bom. Foi legal te encontrar. A gente se vê por aí.

J: Até. - ela sai -

Coloco o envelope rapidamente na caixa de correios, olhando em volta para saber se não tinha ninguém me vendo. Fui embora correndo.

Pov. Karen

Hoje é sexta-feira, vou entregar a carta para o Romeu. Já digitei, imprimi e coloquei no envelope. Enfiei a carta na minha bolsa, pois a Lívia é burra, mas não é cega, ia estranhar.
Vou para sala de casa.

T: Filha, vem tomar café com a gente.

K: Não, obrigada.

T: Já vai? Tá cedo.

L: Tá aí a novidade, a Karen acordar cedo, se arrumar e sair de casa antes das 10.

K: Nossa, temos uma palhaça de circo perdida aqui.

T: Parou as duas!

E: Se eu fosse você, eu ficaria.
Hoje a mamãe liberou torradas com creme de avelã. - diz feliz -

Pego uma torrada da mão de Ellen e como

E: Karen!!!

Também pego um sanduíche embalo e coloco na bolsa.

K: Tchau pra vocês. - saio de casa -

Esse horário o Fausto deve estar na sala dele vendo as imagens da câmera de segurança. As correspondências ficam na sala também.Vou até lá e fico observando pela brecha da porta.

F: Que fome! Não sirvo para essa vida de zelador. Quando for um dramaturgo famoso provarei das melhores comidas!

F: James! Traga meus queijos para degustar.

F: É claro senhor! - diz conversando sozinho, imitando o tal James -

- ele vai ao banheiro -

Eu estava segurando para não rir.
Olho minha bolsa em busca de uma solução. Sempre ando com remédio, esse daqui dá um sono...
Coloco o remédio no sanduíche e ponho o lanche na mesa. Saio da sala.

- Fausto volta -

F: Eles não repõem nem o papel, Sr Leandro tá miserável. Mão de vaca igual o Héli- Que sanduíche é esse?
Algum morador deve ter me presenteado pelo meu ótimo trabalho. - ele olha mais de perto - Mussarela... É o que temos por enquanto, Faustinho.

Eu odeio amar você - KATRICKOnde histórias criam vida. Descubra agora