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Nunca tive tanta certeza que queria viver da dança, pelo menos não imaginava que seria depois de ser expulsa da minha 3° família adotiva

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Nunca tive tanta certeza que queria viver da dança, pelo menos não imaginava que seria depois de ser expulsa da minha 3° família adotiva.

Fiquei órfã aos 15 anos, quando fui expulsa da última casa eu tinha 17 anos, dessa vez durou menos que as outras, nessa eu durei 3 meses, eles desistiram após verem o nariz quebrado do filho mais velho deles.

qual é não me julgue. aquele merdinha tinha tentado pegar nos meus peitos eu não iria deixar essa passar.

Não sou uma pessoa que gosta de brigas,muito pelo contrário eu prezo pela calmaria, mais tem horas que a calmaria some.

Ao meus 18 anos eu sai do orfanato indo para as ruas, os adultos do orfanato eram horríveis, sai de lá foi um imenso alívio pro meu psicológico, a única pessoa lá que eu considerava muito era Cecília.

Passei por uma academia de dança e um cartaz de matrículas abertas.

eu dançava escondida no porão do orfanato, Cecília era professora de dança, ela é irmã mais nova da diretora e ela é 15 anos mais velha que eu tendo seus plenos 30 anos quando passou a me ensinar a dançar, ela havia me falado que me ensinaria contanto que eu ficasse quieta sobre isso.

Então eu aprendi, passava horas dançando até meus pés criarem feridas,eu amava aquilo, a dor era apenas um detalhe insignificante pra mim.

Eu nem dormia,ficava a madrugada toda lá até mesmo depois da diretora descobrir e proibir Cecília de me ensinar algo.
Aquela velha idiota, como se aquilo fosse me impedir de continuar a dançar.

Fiquei olhando o cartaz fora do salão de dança até que vejo um homem saindo e ele me olha.

-Tudo bem?! - ele me pergunta simpático, ele parece já ser de idade,chutaria um 50 anos.
seus cabelos grisalhos, ele tem olhos azuis e marcas de expressão por causa de sua idade, suas vestes são um terno preto e calças sócias, ele é muito elegante.

ele parece ser importante.

-Ah sim, estou bem...- Queria muito ter coragem de  perguntar  se Cobravam as aulas.

Ele me olha e depois olha para o cartaz.

-Você gostaria de entrar?- pergunta e coloca as mãos na calça social.

Eu balanço a cabeça negando.

-Eu não teria condições pra pagar as aulas, eu acabei de sair de onde eu morava,ainda tenho que procurar um lugar pra dormir  hoje e pra melhorar é meu aniversário. - Digo sorrindo sem graça.

me colocaram pra fora no dia do meu aniversário, eles não perderam tempo pra se livrar de mim.

respiro fundo com esse pensamento e ele olha pra pequena bagagem nos meu ombros, eu não tinha muita coisa afinal pois a maioria era compartilhado lá no orfanato.

The Monster And The Fox.-Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora