I'm Back | jjk+pjm

[ Único ]

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O chorinho baixo era, dentre outras coisas, difícil de ouvir.

Os corpos estavam enlaçados em um tipo de abraço carinhoso e íntimo, e os movimentos do quadril de Jungkook arrancavam gemidos prazerosos e sôfregos, tão sensíveis quanto o humor de Jimin.

― Senti tanto a sua falta, Gukkie... ― ele manhava, apertando as mãos contra as costas largas e firmes.

― Estou aqui, meu anjinho ― o mais velho respondia, acariciando e beijando todo o corpo abaixo do seu.

O lençol escondia apenas o contato quente que faziam questão de manter, preso sobre as nádegas do Jeon.

Louco para amar seu garoto com maior intensidade, voltou a se mover contra ele, arrancando gemidos falhos e manhosos.

― Jun... ― sussurrou entre os beijos, apoiando os pés encolhidos no colchão macio, deixando que seu namorado fizesse o que achava que devia ser feito, confiante de que tudo seria prazeroso para os dois.

Sentiu tanta falta daquele corpo, daquelas mãos pesadas. E sentiu mais quando precisou se tocar sozinho pela primeira vez em muito tempo, mas não o tinha por perto.

Os beijos amorosos, intensos. Os abraços acolhedores e as conversas noturnas que lhe faziam sorrir bobo com as declarações genuínas.

Seu amor apenas cresceu durante o tempo em que estiveram longe, e poder matar aquela dor chata que era não tê-lo sempre por perto se tornou libertador.

Abriu os olhos pesados e enxergou os mirantes alheios presos aos seus, tão bonitos e profundos que arfou sem perceber. Sedento pelo toque, levou uma das mãos a bochecha corada de Jungkook, acariciando a pele quente com carinho.

Quando ele fechou os olhos e jogou o rosto para cima, Jimin sentiu uma onda de prazer mais forte que as outras, lhe indicando que seu pontinho mais doce foi estimulado.

E mantendo um ritmo acelerado, Jeon urrou com gosto, escondendo o rosto no pescoço de seu garoto e franzindo o cenho.

Assim que chegou ao ápice, alcançou o membro alheio e o estimulou, estocando mais algumas vezes e parando só depois que ouviu a voz suave lhe entregar um último gemido, para no segundo seguinte se desmanchar em seus dedos.

Ofegantes, reataram o abraço apertado e permaneceram assim por uns minutos, com Jeon alisando a pele das coxas do mais baixo.

― Kookie ― ouviu o resmungo e olhou o rostinho cansado ― Sai de dentro ― mexeu o quadril com dificuldade, formando um biquinho preguiçoso nos lábios bonitos.

Percebendo que ainda estava encaixado na entradinha quente, Jungkook sorriu para a cena manhosa a sua frente e deslizou devagar para fora, sentindo o pênis ainda um pouco duro, mas sabia que voltaria ao normal em alguns instantes.

― Meu menino está bem? ― a voz rouca saiu quase sussurrada, arrepiando os pelinhos de Jimin.

O menor abriu os olhos apenas para ver o rosto bonito de seu homem, que já lhe observava de volta.

O cuidado era perceptível através da forma como Jungkook lhe olhava.

― Tô ― sentiu beijos serem espalhados por suas bochechas e pescoço, numa mania de Jeon que virou ritual para os dois ― Senti tanta falta disso, Jun...

Os olhos molharam outra vez, agora com mais intensidade.

Ele estava de volta.

― Shh, eu estou aqui ― sussurrou compreensivo, ajeitando os corpos para que pudessem se abraçar mais confortavelmente, de lado no colchão ― Estou de volta e só vou me afastar outra vez se você quiser ― trouxe uma das coxas do Park para cima de sua cintura, mantendo o rosto dele escondido em seu pescoço ― O Jun não vai mais sair do seu ladinho, tá bom?

― Tá bom ― os soluços diminuíram com o passar dos minutos, mas ainda podia ouvir o fungar tristonho ― Eu amo muito você, Jungoo. Muito, muito.

Sem conseguir segurar, riu baixinho com o jeitinho único de seu garoto, tão sensível e carinhoso.

― Eu também, bebê ― beijou a testa e apertou o corpinho com um pouco mais de força ― O Jun te ama tanto, tanto... ― afastou levemente, encontrando os olhinhos miúdos em sua direção ― Também senti muito a sua falta.

Mais tarde, no banho, eles fizeram amor outra vez, com calma e paciência, para enfim deitarem sobre a cama com lençóis limpos.

Ela nunca mais seria usada apenas por um, mas sempre por dois amantes que eram o mundo um do outro.

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