SEX INSTRUCTOR

HONESTY

NOTAS:

... Oi! 👋🏻

Por favor, perdoem a demora. Sei que foi uma eternidade. Não vou ficar comendo o juízo de vocês com explicações porque eu sei que é chato, mas a rotina de trabalho acaba realmente me atrapalhando bastante. Pra completar eu tô doente (chupa, chatonildo do twt/x que disse que era impossível 2024 já ser uma merda porque o ano tinha só começado), então não revisei esse capítulo.

Eu devia entrar de férias esse mês, o que, olhem só que bacana, não está acontecendo. A boa notícia é que eu vou ficar em casa no carnaval, então talvez eu consiga aparecer por aqui.

Não me odeiem.

E não fiquem doentes.

Me desculpem por fazer vocês esperarem.

Boa leitura!

Ah! Antes que eu me esqueça, uma detalhe não muito importante, mas ainda assim... Como eu já tinha dito, vou usar as músicas do Chase Atlantic como se fossem da BS então, quando tiver alguma citação no feminino, vai ser alterado para o masculino.

Agora sim, boa leitura!

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TAEHYUNG

Meu banheiro estava uma bagunça, rastros de tinta preta pela pia e respingos no espelho. Eram dez da noite, mas eu finalmente tinha acabado. Suspirei, encarando o meu reflexo. Minha testa e meu pescoço também estavam sujos de tinta e eu sabia que demandaria certo esforço para me livrar de toda a sujeira, mas ver meu cabelo completamente preto me trouxe certa satisfação.

Eu gostava de vermelho. A cor era vibrante, o contraste com meu tom de pele costumava me fazer sentir sexy, então eu usei por muito tempo. A questão é que, depois de torturantes semanas repletas de filmes tristes e músicas de término, eu finalmente decidi que devia fazer alguma coisa para sair do fundo do poço. Pintar o cabelo pareceu um bom ponto de partida, e eu quase desisti incontáveis vezes desde a minha caminhada à farmácia até o momento em que comecei a preparar a tintura, mas o resultado me fez sentir grato por não ter desistido.

O som familiar do toque do meu telefone chamou minha atenção e eu andei de volta para o quarto, pegando o aparelho que eu tinha abandonado em cima da cama. O apelido de Hoseok hyung brilhava na tela junto de uma foto fofa que eu tirei dele no fim do ano passado. Dei um pequeno sorriso, atendendo a ligação e colocando no viva-voz para não correr o risco de sujar o celular com tinta se o encostasse em minha orelha.

— Em uma escala de zero à dez, o quão entediado meu Taehyungie está agora? — ele gritou do outro lado da linha, se esforçando para que eu pudesse ouvi-lo apesar da música alta tocando no fundo.

Fiz uma careta, já imaginando o que ele queria.

— Não o bastante para me juntar à você.

Ouvi meu hyung rir do outro lado.

— Qual é, Tae! Você nem sabe onde eu estou!

— A barulheira é uma boa pista, eu diria. Você não se cansa de todas essas festas, hyung?

— Eu não estou em uma festa, bobo. — ele resmungou, e eu tinha certeza de que estava revirando os olhos — Estou em uma boate. Minnie me convidou.

Congelei em completo silêncio. A simples menção ao nome da garota me fez lembrar da festa, de Jimin e eu presos no banheiro, nos beijos, no cheiro, no toque… Dizer que não pensei nele nos últimos dias seria mentira. Eu lembrava de tudo quase toda noite, quando ia para cama, e às vezes, no meio do dia me pegava sorrindo como um idiota ao me lembrar da nossa “conversa” depois, no jeito como ele flertou comigo. Não nos falamos depois disso, é claro. Eu estava envergonhado demais, apavorado com a ideia de Bogum descobrir o que tínhamos feito. Quando meus olhos encontravam os de Jimin em algum canto da faculdade, eu sentia minhas bochechas tão quentes e parecia que eu ia explodir, então corria para longe, inventando as desculpas mais ridículas sempre que meus hyungs perguntavam o que havia de errado comigo. Jimin também não tentou falar comigo desde então, o que eu achava justo, já que eu mesmo insisti tanto para que ele me deixasse em paz. Era só que… isso me incomodava. Era besteira, mas eu não podia deixar de imaginar como seria se ele tentasse falar comigo. Ele repetiria as coisas que me disse naquela noite? Ele me beijaria outra vez?