Meu Coelhinho [Bunzo x reader]

|| Capitulo 14 ||

•Zona de Produção de Gás•

(S/n)

O Bondinho parou em frente a uma longa escadaria que levava ao centro do orfanato.

Eu olho ao redor espantada. Esse lugar é tão maravilhoso e tão bem decorado. Tinha cinco construções ao todo que rodeavam sete estátuas que ficavam no centro do local.

O telefone toca de novo.

— Psssst. Sou eu de novo! O Ollie!  Lugar legal né? As crianças viviam aqui. Agora olha como tá... Enfim, você tá vendo as estátua no centro da sala?

— Tô sim. — Respondo para Ollie.

— Beleza. Pegue as escadas que vão por debaixo delas. Tem um quarto que liga o berçário inteiro! Eu posso te dar a chave lá pra baixo.

Eu sigo o que Ollie falou e caminho em direção as estátuas. Descendo algumas escadas eu chego ao porão. Eu olho em volta e exploro aquele pequeno galpão.

Perto de duas portas trancadas e completamente detonadas, latões, caixa, e uma máquina destruída, vi uma pequena cela com uma porta. Eu a abri e vi um cano transparente. Nele tinha uma chave.

— Então você pegou a chave. — Ollie diz no Telefone. — Agora a pergunta que você deve estar se fazendo é: Onde eu uso ela?

— Isso mesmo.

— Bem, volte lá fora e você deve achar uma porta a esquerda do bondinho que você veio pra cá.

— Ok.

Bunzo e eu saímos de baixo das estátuas e voltamos em direção ao bonde. Como Ollie disse, a esquerda tem uma porta bem escondida que ficava um pouco abaixo.

Depois que eu a destranquei, entramos e caminhamos por um corredor um pouco escuro. Logo chegamos a um enorme centro com três grandes cilindros que ficavam bem ao meio dessa fábrica escondida.

— Essa é a zona de produção de gás. O coração de todo o sistema maligno do berçário. — Disse Ollie no Telefone. — Todo esse gás que você vê saindo da máquina e feito bem aqui na fábrica. É chamado de fumaça vermelha.

— Assustador. — Eu murmuro. — O que eu faço aqui?

— Você pode ver que ela toda está no tubo vermelho da direita. Precisamos fazer a fumaça vermelha ir para a esquerda. — Disse Ollie. — É assim que chegamos a ele.

— A máquina deve ter algum mecânismo de segurança idiota que você vai ter que encarar. Mas você consegue. Eu te ligo quando acabar.

Ollie desliga o telefone. Eu olho para o lado direito e vejo uma porta trancada que ao lado havia um encaixe para uma bateria.

Eu olho para o lado esquerdo e vejo uma porta aberta.

— Vou ali ver se acho alguma coisa.

Eu me separo de bunzo rapidamente para poder olhar aquela outra sala enorme.

Naquele lugar grande apenas vi um recorte de papelão que presumi ser do Catnap, por ser um gato roxo. Eu aperto o botão e não ouvi nenhuma voz, apenas um ronronado. Do outro lado vejo uma bateria.