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Eu estava saindo da escola com meus amigos, finalmente estava saindo da escola, as aulas estúpidas me deixavam com raiva

E embora o primeiro ano do ensino médio tenha parecido fácil para muitos, foi muito difícil para mim, a escola sempre foi difícil para mim, mas mesmo assim fiz um grande esforço para ter as melhores notas e deixar minha mãe orgulhosa, o que nunca aconteceu.

Sentir um olhar sobre mim que me fez virar para os lados, não vi ninguém mas ainda sentia o olhar sobre mim.

Despedi-me dos meus amigos e comecei a caminhada para casa um pouco assustada por ter sentido aquele olhar forte sobre mim, algo que não sentia mais quando voltava para casa.



"Mamãe! está aqui?", relatei ao entrar em minha casa, mas ninguém respondeu, o silêncio tomou conta da casa e um bilhete na parede ficou visível à minha vista.

"Maddy, fui com Carlos para Las Vegas! Não espere por mim, chegarei em 4 dias, deixo para você um pouco de comida e um pouco de dinheiro, administre até eu chegar."

Peguei o bilhete e rasguei, era costume a minha mãe fazer isso, ela arrumava um namorado novo a cada 2 semanas e desaparecia.

Depois ele só me deixou o típico bilhete de "Saí, faça o melhor que puder"

Eu odiei isso, nem conhecia esse Carlos.

Peguei minha mochila e subi para meu quarto, ao entrar joguei ela no chão e deitei na cama, me deixando levar pelos meus pensamentos.


19h30

Eu estava farta, fiquei no meu quarto o dia todo e os pensamentos estavam me consumindo

Então peguei um moletom e saí para a rua, não tinha ninguém em casa.

A verdade é que abandonar uma menina que estava entrando na adolescência foi um grande erro.

Por alguma razão eu queria sentir adrenalina, me sentir viva e embora pareça estúpido vindo de uma garota de quase 14 anos, não me importei se faria esta noite valer a pena.

Enquanto andava pelas ruas, ouvi na escola que vendiam erva em determinadas ruas e estava disposto a descobrir o que eram.

Quando cheguei em uma determinada rua vi que tinha uma "festa" em uma casa que nem parecia uma casa, todas as pessoas entravam como queriam sem se importar com quem entrava e quem não entrava, muita gente suada dançando uns com os outros tornaram-se visíveis e a música alta foi ouvida.

Meu interior me disse para ir, para entrar, mas uma parte de mim me disse para ir para casa e me trancar.

Mas ver pessoas dançando, fumando e se beijando me chamou a atenção e resolvi entrar.

Ao me aproximar, senti aquele olhar novamente, aquele mesmo olhar forte que senti esta manhã.

Olhei para todos os lados novamente, mas não havia ninguém, será que estou ficando louca?

"Ei! Você", me virei rapidamente quando ouvi como eles gritaram comigo, um garoto suado de cabelos castanhos e olhos cinzentos se aproximava de mim com um cigarro na mão.

"O que há de errado comigo?" perguntei, um pouco assustada ao ver o lindo rapaz se aproximando.

"Você não é muito jovem para estar aqui?" Ele olhou para mim com uma sobrancelha levantada.

Fiquei em silêncio quando o ouvi, não sabia o que dizer e isso me deixou nervoso, sua proximidade era fofa demais.

Deus, o que estou pensando! Poderia ser a idade?

O menino riu e passou o braço em volta dos meus ombros - ele só estava brincando com a sua idade, eu também andava por aqui, quer? - ele colocou o cigarro na minha cara enquanto me olhava esperando que eu falasse alguma coisa.

Peguei o cigarro nas mãos e olhei para ele, ele olhou para mim esperando eu tragar, o que eu fiz.

Ele riu algumas vezes ao saber que eu estava engasgado com a fumaça - aconteceu com calma na primeira vez - ele falou enquanto eu tirava a fumaça dos dedos.

-Você se acostuma depois, aliás meu nome é Max-

-Maddy-

-Seu nome é legal- Me virei e vi Max que ainda estava falando, mas não em seu juízo perfeito.

-"Ei Max! Vamos, trouxeram os bons, se quiser, traga seu amigo-

"Vamos?" Max me perguntou com um sorriso enquanto apontava com a cabeça para o local onde seus amigos inalavam aquele pó branco.

E eu senti que era o suficiente por esta noite

-Sinto muito, Max, tenho que ir, mas espero ver você novamente-

O menino me viu partir e depois saiu com seus amigos.

Vi meu relógio, eram 9 da noite, era hora de voltar para casa então caminhei com cuidado pelas ruas.

Enquanto meus pensamentos voltaram, mas fui tirado deles ao colidir com alguém.

"Me desculpe por não ter visto você." Pedi desculpas à pessoa que era um garoto alto com dreads

-Não, me desculpe, foi minha culpa-

"Bem, eu tenho que ir, me desculpe", eu disse para poder ir, porque já estava cansada.

"Espere, qual é o seu nome?"

-amm-

Eu estava começando a ficar com medo, um estranho por algum motivo me perguntava qual era o meu nome, eu já tinha visto em muitos filmes que isso nunca dava certo, quase sempre acabavam mortos ou sequestrados então eu fui embora.

"Não se preocupe, não farei nada,meu nome é Tom e você?"

Olá gente! Estou traduzindo uma fanfic! Os créditos estão na sinopse,nn se esqueçam de votar na fanfic!bjs, até o próximo episódio 💋
897 palavras

Destinos Cruzados - PT BROnde histórias criam vida. Descubra agora