onde;
a brasileira volta para sua casa natal onde cresceu e viveu, que por coincidência, era vizinha de jaden walton, o garoto cujo qual não se davam nada bem.
mas isso pode mudar.
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LIZ SIQUEIRA TORRES. atlanta, geórgia
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no fim da tarde, eu e jaden estávamos voltando andando para casa. Ele com aquele moletom que já virou a pele dele, aquela sacola com chocolate e doce.
— não entendi o motivo de tanto doce. — ri
— não tem que entender. — ele me olha. — basicamente, tudo isso, vai parar aqui! — ele aponta pra barriga dele.
— jura? — finjo indignação. — não sabia!
— vai de fuder vai.
— vai dormir em casa de novo? — ele muda de assunto. —
— não. — evito o olhar. — tenho que parar de evitar meu pai.
— mas você sabe que a porta de casa sempre tá aberta pra você. — eu o encaro. — falei isso porque minha família gosta de você. Eu não mando em muito coisa, então não vou te expulsar de la.
— você não manda nem no seu nariz.
ele me olha meio indignado.
— tchau jaden. — paro e o olho. — se precisar de ajuda de novo... não me chame.
ele me olha confuso.
— to brincando. Eu faço o favor pra sua família. — ri.
— tchau liz. — ele continua me olhando. — obrigada por cuidar de mim. Mesmo você tendo quase me matado com o remédio errado.
— jaden isso foi um acidente! — o respondo. — e não aconteceu!
ele só ri.
— tchau barbie esgoto. — ele entra pra casa dele.
fico parada super confusa com o que ele disse.
ele me chamou de "barbie esgoto"? Sinceramente.
eu realmente não posso confiar nada no jaden, ele provavelmente fala mal de mim até pra própria sombra, mas quando tá comigo, parece gostar tanto.
eu que devo ser a idiota da história.
˚ ˛ ˚ ˛ • CORTE DE TEMPO 。* 。 • ˚
tava de noite, eu e meu pai não trocamos uma palavra desde a hora que eu cheguei.
a giulia? esqueceu que tem irmã, não me manda uma mensagem, não me fala como está... sempre ocupada.
jayla e javon passaram a tarde treinando e nem consegui falar com eles direito.
