Capítulo 2 Olá, sou Pan Son

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"Por que?"

"Porque você e ele foram prometidos um ao outro desde o dia em que você nasceu," respondeu Vegeta. Nenhum homem nem povo sabia disso, mas ele tomou a decisão. Também havia algo ali que ninguém mais viu. Ele sabia que eles iriam se casar.

"Mas pai," Bra queria mudar isso. Ela desejou não ter sido uma princesa, talvez assim ela pudesse escolher o homem com quem queria se casar e não porque as pessoas esperassem que ela o fizesse.

"Agora," Vegeta mudou de tom. "Você receberá o filho de Gohan quando ela chegar amanhã."

"Sim pai", respondeu Bra. Sem mais nada a dizer, Bra se virou e saiu furioso do quarto, fechando a porta. As dobradiças rangeram com a força de seus modos. Os guardas ficaram parados, mas sabendo da força que a princesa continha. Um meio-saiyan não era uma pessoa que você consideraria levianamente.

Bra se jogou na cama e chorou. Uma mulher estava parada perto da porta, com a mão no peito enquanto ouvia a jovem princesa chorar até dormir. Ela esperou até não poder ouvir mais nada do lado de dentro. A porta se abriu, fração por fração. A cama estava perturbada pela silhueta da jovem, com a respiração regular e o rosto tenso com lágrimas frescas no travesseiro.

*É uma maravilha que ela não tenha explodido o palácio inteiro*, disse a mulher a si mesma. Seus passos eram silenciosos e ajustados ao delicado tapete que acariciava seus pés. Sua mão alcançou o rosto e secou as lágrimas. *Você era apenas uma garotinha há algum tempo.*

Seus olhos se abriram e encontraram os dela. "Por que ele fez isso comigo, Agatha?" A princesa perguntou à babá. Ela não podia mais ser chamada assim, mas ela tinha sido a segunda mãe e a outra pessoa em sua vida.

"Não é como se ele quisesse", Agatha sentou-se na cama e encostou a cabeça no peito. Bra a abraçou e chorou de frustração com o acordo. "Ele teve que escolher alguém para te dar, mesmo que não quisesse. É a tradição das princesas do planeta."

Com o abraço mais apertado, Agatha acariciou Bra com seus dedos velhos. Ela tinha visto muitas coisas assim em sua vida. Mas ela também sabia que Vegeta amava sua filha. "Ele prefere ver você se casar com alguém que ele conhece do que com uma completa estranha que pode não tratá-la como a princesa que você é e merece."

"Há quanto tempo você sabe disso?" Bra perguntou, com os olhos fechados com força, sem querer saber a verdadeira resposta. Sua dissolução poderia quebrar a fé que ela depositava em sua segunda mãe.

"Desde que você nasceu", respondeu Agatha. Ela nunca foi capaz de dizer uma mentira para ela. Ela não iria começar agora a esconder isso de sua filhinha.

"Por que você não me contou?" Havia apreensão em sua voz.

"Eu não deveria saber", respondeu Agatha. "Eu descobri por acidente. A rainha nem soube até depois da viagem da Terra."

Bra ficou em silêncio, seu cérebro absorvendo tudo isso. Suas fungadas haviam diminuído, mas seu rastro de pensamentos não estava no momento presente.

"Você conhece ele?" A pergunta dela pegou a mulher mais velha de surpresa.

"Você quer dizer Goten?" Bra assentiu, a cabeça ainda apoiada nos joelhos. "Ele é o melhor amigo e companheiro do seu irmão." Bra sinalizou que ela já sabia disso.

"Ok," seu rosto assumiu uma expressão pensativa. "Também o conheço desde pequeno. Ele tem o coração de pai e de mãe."

"Você quer dizer Kakarotte e Chichi?" A atenção de Bra voltou-se para o rosto de Agatha.

"Sim," Agatha sorriu lembrando. "Eles formam um par estranho, esses dois. Assim como seu pai e sua mãe."

"Eu sei", afirmou Bra. "Quantos anos tem ele?"

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