Tempo🕟

771 111 28
                                    

𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀

— Ortega passa ao lado do médico correndo pelos corredores restritos do hospital

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Ortega passa ao lado do médico correndo pelos corredores restritos do hospital. Não tem conhecimento de onde o corpo da loira está, mas ao mesmo tempo... sente para onde deve ir. Como se sua ex amiga a chamasse silenciosamente, enquanto foge dos seguranças.

Jenna — EMMA! — Vocifera pelos corredores nem tão vazios chamando a atenção de muitos.

— A demora para encontrar alguém em um prédio tão extenso é inevitável, mas não para ela. A morena paralisou arrastando seu All Star na superfície plana ecoando o som estridente e emborrachado por toda a extensão do percurso.

— MENINA, NÃO PODE PERMANECER AQUI! — Um pouco distante uma mulher desconhecida chama a atenção da jovem que parece não se importar.

— Com lentas passadas, Jenna caminha sem retirar suas íris castanhas da garota de pele aveludada, bochechas ruborizadas e fios dourados como o sol em dia de praia. Através do vidro de seu quarto, ela pode vê-la dormir. O coração da morena acalme-se pela incapacidade de reconhecer o seu real estado.

— Ortega enxerga Myers como ela é e não como se encontra no presente momento. Negar a si não é uma escolha. É uma opção! Caso contrário, a dor insuportável a levaria junto para onde não se sabe.

— A mão gélida toca a maçaneta igualmente fria e a gira. Ao abrir a porta, sente a presença viva de sua ex melhor amiga. Nem de longe ela consegue acreditar que de fato esteja morta. As palavras do homem formado com longos anos de carreira, não servem de nada.

— Desculpe-me, mas não pode ficar aqui! Quem é você? — Ortega adentra o quarto relutante a responder a pergunta. — Quem é você?

Jenna — Emma! — Sussura ao se aproximar da garota lotada por aparelhos. — Acorda, por favor!

— É irmã, amiga, namorada? — Jenna toca a pele levemente rosada com mãos trêmulas.

Jenna — Ele disse que ela morreu, mas... — Ortega pousa sua mão aberta sobre o peito coberto por eletrodos. — o coração dela bate. Como pode estar morta? — Os olhos castanhos marejados fitam a mulher desconhecida em busca de uma resposta sincera. — Ela não morreu! Só está dormindo.

— A mulher na porta suspirou em desespero. Não há oque falar para quem perde alguém. Não há palavras que  possam confortar o coração e fazê-lo compreender que precisa simplesmente aceitar oque não pode ser mudado.

Jenna — Vou esperar que acorde. Tem algumas coisas que preciso falar. — Senta-se a poltrona ao lado segurando uma das mãos da loira. — Pode me deixar sozinha com ela?

— Vou avisar na recepção que está aqui. — Deixa o quarto fechando a porta.

— As horas se vão sem que Ortega perceba. Amaya e Miguel ao verem sua filha passam mal e são contidos com sedativos. Vivian, juntamente a Barclay e Johanna tentam uma conversa civilizada com o xerife. Naomi passa a noite nas cadeiras da recepção, sentindo-se culpada pela morte da garota.

My UniverseOnde histórias criam vida. Descubra agora