Criminal | Hailee Steinfeld // you

Cap 2: Killer

A noite caía sobre New York, lançando sombras sobre os becos e vielas da cidade. Eu, Hailee Steinfeld, estava no local do crime mais recente, observando enquanto a cena se desenrolava diante dos meus olhos. O pulsar das luzes de neon se misturava ao eco diante dos passos noturnos, criando um ambiente de suspense quase palpável.

O corpo estava estirado no chão, a luz fraca de um poste revelando os contornos grotescos da cena. era uma mulher vítima do mesmo modus operandi cruel que se tornara a assinatura macabra de S/N. O silêncio no beco era ensurdecedor, interrompido apena pelo ocasional sussurro do vento. Minha mente estava em alerta máximo, processando cada detalhe, cada indício que pudesse me levar a S/N. As emoções que antes estavam sob controle começaram a se agitar à medida que o peso da responsabilidade se fazia sentir.

A mulher no chão tinha traços de beleza agora obscurecidos pelo horror da morte. Sua expressão congelada em um último suspiro de agonia lançava uma sombra sobre meu propósito. Eu estava determinada a encontrar S/N, mas a cada cena de crime, a tarefa tornava-se mais angustiante.

O investigador forense, Peter Reynolds, aproximou-se, interrompendo meus pensamentos. Seu rosto sério e experiente denunciava a experiência de quem já havia enfrentado muitos horrores.

- Parece que ela seguiu o mesmo padrão. Cortes precisos, nenhum sinal de luta.- Peter diz calmo. 

- Ela é meticulosa demais. Parece que S/N está sempre um passo à frente.- Eu estava frustrada. 

- Encontramos uma possível pista. Aqui. - Ele olha em volta. Estendeu um envelope selado, marcado com um "S/I" (Sua inicial)  desenhado a sangue, Era a assinatura de S/N, uma provocação direta. Abri o envelope, revelando uma mensaem curta e enigmática. 

"Os pecados não podem ser ocultos nas sombras. Eles sempre ressurgem."

- O que ela quis dizer com isso? - Murmuro.

- Ela gosta de brincar, não é? Como se quisesse nos dizer algo que não conseguimos entender.- Ele coça a cabeça confuso.

Enquanto Peter examinava a cena em busca de mais pistas, minha mente divagou para o desafio que estava diante de mim. S/N não apenas matava; ela deixava mensagens codificadas , como se estivesse nos desafiando a decifrar seu propósito obscuro. Decidi revisitar as cenas dos crimes anteriores, procurando padrões, conexões que poderiam me levar à mente por trás da máscara de S/N. O ar gelado da noite envolvia a cidade enquanto eu me embrenhava nas sombras, ansiosa por desvendar enigmas que ela lançava sobre mim.

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Os dias se transformaram em noites, e as investigações pareciam um quebra-cabeça sem peças. Cada cena de crime, cada mensagem deixada por S/N, adicionava uma camada à sua persona enigmática. Eu estava ficando mais perto, mas as respostas continuavam a escapar. No meu apartamento, eu espalhava fotografias e documentos pela mesa, tentando reconstruir o quebra-cabeça. Uma batida na porta interrompeu meus pensamentos, eu me apressei para atender, encontrando meu parceiro, Niall Hora, do lado de fora.

- Hailee, precisamos conversar.- Ele parecia preocupado. Admiti Niall, e juntos nos sentamos na sala iluminada apenas pelo brilho da lua lá fora. Ele parecia tenso, como se estivesse carregando um fardo pesado. 

- Encontrei algo estranho nas câmeras de segurança perto da última cena de crime.- Ele conectou seu laptop à TV, projetando imagens de uma figura encapuzada deslizando pelas ruas desertas. A qualidade da gravação não permitia identificar S/N, mas algo sobre a maneira como ela se movia era inconfundível.