Meninas Malvadas (oneshots)

Leãozinho

Ola, bandiguei safada.

Bom domingo.

Enfim, eu ainda não assisti o novo filme e por isso não sabia que nesse a Cady só mora com a mãe; no antigo ela tinha o pai também, então decidi manter ele por enquanto, achei legal.

Espero que gostem e, POR FAVOR, comentem pra ajudar o engajamento ❤️

Beijinhoooooos

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Ter Regina em sua casa para um jantar em família não deveria aterrorizá-la de tal maneira, no entanto, Cady estava sentindo dificuldades em manter a calma e racionalizar da melhor maneira possível.

Afinal de contas, Regina George estava prestes a jantar com seus pais ansiosos em demonstrar apoio ao seu novo relacionamento.

Embora se conhecessem há quase um ano, seu namoro ainda era fresco e tudo parecia perfeito e descomplicado; as férias de verão estavam pela metade, e exceto pela prática e de algumas competições menores das quais os matletas participaram como forma de treinamento, ela acabou passando muito tempo com seus amigos, incluindo Karen, Gretchem e, é claro, Regina.

Depois do seu encontro – o qual Cady não acreditava ser um encontro – ambas concordaram que estavam namorando e que seriam exclusivas, e nas duas semanas seguintes foram ao cinema, ao parque, fliperama e fazer compras com Damian.

Duas semanas durante as quais Cady conseguiu manter Regina afastada de seus pais, até que eles a encurralaram na cozinha na manhã de quarta-feira.

E foi assim que acabou concordando em convidar Regina para jantar na sexta à noite.

Não sentia medo do que Regina poderia dizer de sua casa (ela não morava em uma mansão) ou do seu quarto pequeno, ela estava realmente tentando ser uma pessoa melhor, e jamais falaria qualquer maldade para Cady. Não, Cady tinha medo que seus pais a envergonhassem de alguma forma.

E como logo descobriria, ela tinha bons motivos para ter medo.

Recebeu uma mensagem de Regina avisando que estava a caminho e que faria uma parada rápida apenas para escolher uma sobremesa, insistindo nisso mesmo que Cady afirmasse que ela não precisava, afinal de contas jamais apareceria na casa da namorada com as mãos vazias; e pretendendo esperar a namorada (essa palavra ainda lhe causava arrepios), desceu as escadas quase correndo tal qual um filhotinho ansioso.

Mal chegou à sala antes de ser interpelada pela mãe, e por conhecê-la muito bem sabia que a expressão em seu rosto significava “vamos ter uma conversa desagradável, porém necessária”.

- Regina está chegando?

- Acho que sim – Cady respondeu com cautela – Por que?

Sua mãe se sentou no sofá e deu dois tapinhas para que Cady se sentasse ao seu lado, mas ela preferiu manter alguma distância (subconscientemente procurando um meio rápido e fácil de fuga).

- Querida, pode se sentar, por favor?

- Acho melhor não.

- Sei que isso é constrangedor, mas precisamos falar sobre sexo seguro.

Seu pai que vinha da cozinha com uma tigela de salada nem mesmo parou para respirar, deu meia volta e seguiu o caminho de volta fingindo que não tinha escutado nada; Cady estava bastante tentada a fazer o mesmo.

- Mãe, já falamos sobre sexo e eu sei como a reprodução funciona, então podemos pular essa parte.

- Falamos sobre isso quando você tinha dez anos, agora já é quase adulta e tem uma namorada, então vamos falar sobre sexo. Sabe que não nos opomos a receber Regina aqui, mas se a noite das meninas for só entre vocês duas queremos a porta aberta.