Prólogo

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E lá estava eu, viajando pelo mundo e dessa vez, meu sonho me levou aos antigos templos do antigo Egito. De repente, em meio ao desespero, pensava que estava ficando louco, mas fiquei imensurado com a beleza divina de uma bela dama, com seu véu enorme, escondendo seu rosto, apenas revelando seus olhos cor de mel e olhar de uma deusa, capaz de destruir todos a sua volta. Enquanto a mim, um simples viajante, prestes a desmaiar de sede no meio daquele deserto, essa dama veio até mim, com poucos centímetros de distância, me entregando um odre com um pouco de água em minhas mãos e me disse:

- Beba! - sua voz era rouca mas doce e gentil.

Não hesitei em olhar ela por poucos segundos, antes de engolir o líquido fresco em minha garganta seca, a refrescando. Logo após entreguei seu odre e reparei que suas mãos eram muito delicadas, finas e aparentementes macias. Não me admira para uma mulher de aparência jovem e única.

Houve-se um grito atrás dela, dizendo:

- Irélia querida, venha! - Um homem com um físico ideal de um cavalheiro, porém com aparência de alguém ser seu parente ou até mesmo o próprio pai dela veio em nossa direção e assim que me viu, me olhou de cima abaixo e fez uma careta.

- Pai! - A tal Irélia na qual me ajudou, estava se curvando para o mesmo em sinal de respeito - Esse homem estava passando mal, eu achei que não tivesse problema em ajudá-lo.

O homem rude, sorriu para a sua filha amada, dando um selar em sua testa e assim fazendo carinho em seus cabelos pretos e ondulados. 

- Querida, já disse que não se pode confiar em estranhos. - disse seu pai, preocupado me olhando de relance.

- Espera senhor, eu posso... - assim que iria terminar minha frase, levei um soco de um guarda e apaguei.

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