Prólogo

29 1 0
                                    


Olá, sejam bem-vindos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olá, sejam bem-vindos. Esta não é a minha primeira novel e nem a primeira que posto em alguma plataforma, contudo é a primeira que pretendo dar continuidade. 

A conta foi criada para postar tradução, peço desculpas para aqueles que estão acompanhando por eu não atualizar, tentarei fazer isso com certa frequência quando minha internet voltar e abandonar um pouco minha preguiça.

Sintam-se a vontade para comentar e votar, eu agradeceria pelo feedback e o apoio de todos.

Aviso: o capítulo não foi revisado e pode conter erros.

 Obrigada pela atenção, boa leitura ❤️

 Obrigada pela atenção, boa leitura ❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Sinto muito, senhorita. Segundo as evidências clínicas e os relatórios dos exames, estimo que você tenha aproximadamente seis meses de vida."

Essa foi sua sentença.

Ailith deixou um suspiro escapar, os olhos opacos ganharam uma certa confusão à medida que processava as informações recebidas. Ela observou a sala com um pouco de atenção, observando as pilhas de livros e constatando que o médico se esforçou para lhe oferecer o diagnóstico. A palidez constatando com os longos cabelos azuis em tons escuros, além das olheiras visíveis, deixou o palpite que ele passou o dia em claro apenas buscando informações.

"Eu entendo, Dr. Keswick. Obrigada por me acompanhar até agora."

Ailith levantou-se com um sorriso suave, incapaz de perceber as ondulações nos olhos verdes do médico.

O diagnóstico não a abalou. Entretanto, lhe incomodava todos os sintomas, no começo era apenas apenas a fadiga que ela confundiu com preguiça. O tédio de não poder navegar nas redes sociais ou ter uma agenda extremamente lotada como antes, deixava sua vida monótona. Depois veio o escurecimento de sua visão sempre que levantava, mas ignorou acreditando que era apenas a sua má alimentação causada pela negligência do lugar onde renasceu.

Foi só quando náuseas intensas, acompanhadas de uma sensação constante de mal-estar, começou que ela decidiu procurar por um médico. O excêntrico Dr. Keswick que estudou por algum tempo os sintomas, mas só quando agravou a situação, quando a hemoptise começou que ela teve seu diagnóstico.

E agora, estava mais uma vez sentenciada a morte.

Obviamente não era sua primeira vez no consultório, assim como também não era a primeira vez que Ailith recebia sua sentença de morte. A diferença é que na primeira vez foi repentino, sua primeira vida era agitada e não foi uma surpresa que morresse de uma maneira tão abrupta, a morte não fora tão lenta quanto o ataque e ela sangrou durante todo o momento até a morte. Sendo assistida por uma multidão.

E então, quando abriu os olhos novamente estava em um quarto desconhecido. Luxuoso e com estilo arquitetônico antigo europeu.

"Senhorita! Você finalmente acordou."

Como eu poderia continuar dormindo com uma voz tão estridente? Guardando o pensamento para si, ela observou com atenção as feições da jovem chorosa, cabelos castanhos e olhos de cor semelhante, um emaranhado de lágrimas e preocupação visível em seu semblante.

"Senhorita Ailith, está se sentindo bem? Consegue me responder?"

Não respondeu imediatamente, apenas usou um gesto breve pedindo água, sua garganta estava seca e ardia. Depois a jovem desatou a falar sem parar, como um disco ralado, aquilo fez a cabeça de Ailith doer terrivelmente. Mas não ignorou completamente, pois cada palavra lhe deu a informação necessária para entender o que estava acontecendo. Isto é, algo que considerou impossível durante toda sua vida, o pós-morte.

O luxo de seu quarto foi ofuscado rapidamente pelas informações de que ela era Ailith Astare, a filha adotiva do Duque Astare, a infame vilã de uma novel que ela sequer terminou. Não porque não teve chance, mas simplesmente porque simpatizou com a personagem Ailith e o assassinato que foi desmembrada, após trair a nação, fez com que sua vontade de terminar desaparecesse.

Sua nova vida conseguiu ser ainda pior do que esperava, mas por sorte as ações atuais da antiga hospedeira não foram ruins o suficiente para que perdesse qualquer parte de seu corpo. Assim pensou, mas o destino se mostrava cada vez mais imprevisível.


마지막 서곡 - O Último PrelúdioOnde histórias criam vida. Descubra agora