Quando as estrelas se Alinham

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Lena teve uma vida chata por 25 anos. 

Cheia de trabalho, trabalho e trabalho, e nada mais. Bem, não havia realmente outra ou muita coisa que pudesse fazer a respeito com a família que tinha.

Teve toda aquela parte terrível de sua vida na mansão de Luthor depois que passou a ser uma, então foi estudar no MIT, onde obteve vários mestrados e doutorados. Muitos graus em um curto espaço de tempo, ela teve casos suficientes com alfas, ômegas e betas, mas nada sério. Ela nunca teve uma amizade que durou mais de seis meses até que conheceu Samantha Árias. Nunca tive animais de estimação. Não tinha hobbies fora do trabalho simplesmente porque...

«Eles são para pessoas normais, Lena, você é um Luthor! Você tem que ser o melhor do que todos!»

Como Lex havia dito uma vez.

E repetia sempre que tinha oportunidade. Claro que quando não tinha, ele mesmo criou uma.

Certo ponto de sua vida, ela até teve um relacionamento normal com Lex. Não é tão normal, mas ainda assim, algo parecido com a normalidade. Costumavam jogar xadrez juntos, Lex a ensinava como resolver problemas complexos de design ou ele falava sobre mecânica quântica por horas e Lena ficava encantada.

Amou seu irmão uma vez. 

E erroneamente pensou que seu irmão a amava de volta. Mas Lex não era capaz de amar alguém ou algo além de si mesmo, como Lena descobriu não muito tempo depois. Desde então ela não tentou mais desafiá-lo, apenas tentou manter se conter mais, manter a cabeça abaixada em nome das aparências, para não atrair sua atenção porque ela sabia como ele gostava de atormentá-la tanto física quanto mentalmente.

Então passou a maior parte de seus 25 anos mantendo a cabeça baixa, não participando realmente dos esquemas malignos de Lex, mas também não se opondo abertamente a eles. Ela não esperava que ele confirmasse seu valor ou apreciasse seu trabalho, no geral não esperava nada de bom dele, mas também não esperava ser escravizada assim. 

Um pedaço de carne ômega, algo para se negociar, nada mais.

Ela estava tentando entender o que a Supergirl estava dizendo nos últimos 20 minutos, mas seu cérebro estava em curto-circuito. Já era demais para um dia. Muita coisa para lidar em penas um único maldito dia.

— ...Para encurtar a história, meu irmão estava me leiloando como prêmio e você se ofereceu, acertei? — Ela interrompeu a tagarelice da mulher, quanto mais ela ouvia a Garota de Aço, mais rápido sua raiva inflamava, mas ainda houve aborrecimento e um pouco de entendimento. Pelo menos a Supergirl parecia incomodada o suficiente para garantir que não tivesse planos premeditados para ser solicitada como a posse da outra.

— Sim, não quero dizer que me voluntariei, mas obviamente porque tinha que fazer isso, veja, eu disse a você que Lex a teria enviado para se casar com Mon-El de outra forma e Rhea- — Lena esfregou as têmporas e suspirou alto . A Supergirl calou a boca imediatamente e ofereceu um olhar compreensivo. Ainda era muito tímida com Lena. — Você provavelmente está cansada, quer se deitar? Oh! Me desculpe, eu nunca perguntei se você está com fome? Posso pegar qualquer coisa para você, também estou sempre com fome, podemos-

Lena foi interrompida novamente. Já fiz algumas apresentações básicas.

— Eu nunca perguntei onde é esse lugar, onde estamos?— A Supergirl ofereceu um pequeno sorriso e parecia tímida em seu glorioso terno Super.

Que justaposição Lena pensou.

— Bem, é minha casa. E eu tenho uma clínica lá embaixo. — Ela disse enquanto brincava com sua capa. Lena notou que era um gesto ansioso.