Quando as estrelas se Alinham

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Atenção cenas fortes a frente, mas totalmente consentidas entre as personagens.

Se alguém forçar vocês a fazer alguma coisa, Lute! Denuncie! Seu "NÃO" tem valor!

Boa Leitura!

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Lena sabia que algo estava errado. 

Ontem havia sido um dia muito bom. 

Bom demais para ela, que nunca tinha coisas boas. 

Coisas boas eram para pessoas normais. 

Porque ela não era normal, porque ela não era qualquer um, ela era uma Luthor.

Sua manhã foi com especificações positivas; Jess tinha perguntado a ela algumas vezes porque  estava sorrindo misteriosamente. E havia evitado suas perguntas inquisitivas, não disse nada sobre Kara, mas a felicidade estava estampada em seu rosto.

Havia passado o dia no laboratório, tentando terminar seus experimentos e verificando o andamento de alguns trabalhos. Como chefe de P&D, sua carga de trabalho sempre foi enorme, entretanto por não ter vida social, até estava administrando bem. Mas agora que estava para se casar, pretendia programar algo mais parecido possível com o normal.

À noite, estava tão inconsciente do tempo que tinha passado que no minuto em que sentiu a dor familiar em sua virilha, já era tarde demais. 

Havia começado o dia sem dores, não havia sintomas que sinalizassem que seu cio estava tão próximo. No entanto, lá estava ela, paralisada com aquela maldita dor violenta, a temperatura corporal disparou de repente, seu interior apertando em torno do nada. Seu calor. Seu maldito calor que tinha vindo incomumente intenso e precoce.

A atingiu como um trem de carga descontrolado. Como ela foi seletiva e precavida anteriormente, então pelos seus cálculos deveria ter alguns dias restantes ainda pela frente. Deveria tomar seus comprimidos em alguns dias, para superar a agonia mensal, então seu calor não deveria ter sido tão cedo. 

Algo estava terrivelmente errado.

Em meio a agonia não conseguia funcionar corretamente, já que seu cérebro estava embaçado com o calor, sua respiração ficou mais pesada e rápida e escorria seus sulcos por suas coxas. Ela tentou se enganar durante a primeira meia hora, tentando regular sua respiração, então tentou encontrar seu telefone para ligar para o socorro, mas não estava em lugar nenhum. 

Onde estava aquele desgraçado!

O único lado bom era que, como já estava passando pelo horário de trabalho, não havia alfas à espera por perto, então estava sozinha no laboratório. Seria arriscado sair assim, ainda mais considerando que ela era um Luthor, apenas se ela pudesse chegar ao escritório para tomar um dos comprimidos de emergência...

Lena estava tentando tomar coragem, preparando-se para ir até a porta e depois para o escritório. E então: Kara. A sua Kara. Sua Alpha surgiu bem na sua frente do nada. A sua adorável alpha que no momento parecia um cervo pego pelos faróis. E que estava cheirando deliciosamente muito como a sua salvação naquele momento. 

Foi só sentir seu cheiro único e picante de alpha e foi isso, já estava viciada e seu corpo gritava por mais.

Seu ômega estava chamando/rugindo o alpha de Kara; cada segundo sem tocar ou sentir seu toque fazia seu interior se agitar e ter espasmos em torno do nada. Lena mordeu a língua para não implorar que a outra a amarrasse ali mesmo, na mesa fria. Ela poderia tomá-la por trás, e com certeza deixaria a alpha empurrá-la bem fundo em si...