o bailer

13 0 34
                                    


Dedicatória: para todos os velhos tarados que desejam menores de idade que vocês queimem no inverno.

O baile.

Me olho no espelho, eu.
Realmente, estou perfeita hoje em um vestido grande azul com o cabelo solto nas pontas enroladas e uma tiara de diamantes pesados.
Tudo tão caro e totalmente vazio, todo esse castelo e assim paredes feitas de pura mentira e egoísmo.
Suspiro cansada.
E olho para criadas que estão admiradas comigo.

Criada Ana: você tem tanta sorte, princesa, está perfeita, fala sorrindo.
Não acho que ter que fugir para não me casar com um velho barrigudo seja sorte e principalmente descobrir coisas horríveis sobre minha família, descido. Ignorar as criadas e ir até o salão de festa.
Paro frente a uma porta e os soldados a abrem para eu entrar. Todos param de dançar e me olham admirados. Desço as escadas com indiferença em meus olhos, todos estão a qui apenas por ganância ou para difamar pessoas.

Vejo o quanto fui inocente em achar que vivia em um conto de fadas, agora tudo está em ruínas, paro na ponta da escada e todos fazem reverência.

A rainha vem até mim com um sorriso enorme.

Lídia: Esse baile é para comemorar o aniversário da minha princesa Isla, que está a procura de um pretendente essa noite.
Infelizmente, o rei, o meu querido esposo, não poderá escolher o marido da sua filha querida, mas darei tudo de mim para achar o casamento perfeito para ela.
Então, vamos comemorar a fase adulta da nossa princesa e que os príncipes fiquem à vontade para se aproximar da princesa, fala pedindo para voltar à música, olho para ela enjoada enquanto ela apenas me dá um sorriso e se afasta.

Eu seguro minha vontade de explodir o veneno nas palavras dela, doem, penso, indo até a mesa de ponche. Pelo menos tudo está lindo no baile.

Um homem alto e muito bonito chega perto de mim fazendo uma referência.
Não consigo, não fica admirada, nunca tive a oportunidade de falar com um homem, apenas as criadas, isso começou depois que sangrei pela primeira vez.
Ele tem cabelos bagunçados, de um jeito rebelde e loiro, e é alto e bem alto.
Ele se levantou, olhando para os meus olhos. Eu tenho certeza de que estou vermelha, os olhos dele são verdes. Escuros angelicais de um jeito sedutor.

Príncipe: Olá, princesa Isla, é um prazer te conhecer, eu sou o príncipe Erick.
Espero que esteja gostando do seu baile, fala sorrindo para mim.

Isla: Olá, príncipe Erick, é um prazer te conhecer e sim, estou adorando a noite, falo sorrindo de volta.

Erick: você está linda essa noite, princesa, eu gostaria muito de ser a sua primeira dança, fala me estendendo sua mão.

Isla: eu não poderia recusar, falo pegando sua mão, eu realmente não poderia negar, só posso se ele tiver uma condição menor que a minha, o que no momento eu não sei.

Ele me leva até a pista de dança e me gira para ele.
Erick segura na minha cintura, fazendo um passo para o lado e para outro devagar.

Erick: como está se sentindo tendo todos os príncipes querendo se casar com a senhorita?
Suspiro olhando nos seus olhos, mas antes de responder algo, algo prende minha atenção no fundo do castelo, uma sombra de um homem me olhando. Sinto um arrepio ao encarar de voltar.

Erick: princesa? O que houve? Fala olhando para o mesmo local que eu.

Isla: hã? Nada, apenas pensando em uma resposta boa. Falo mentindo quando olho para a parede do castelo. Não tinha mais nada lá.
A dança se encerrar e eu vou beber algo, está quase na hora de fugir daqui.
Encaro as pessoas dançando e, no meio da multidão, um homem com um ar extremamente superior com o mesmo ar que aquela sombra.
Algumas pessoas à sua volta o olham com medo e outras parecem não o ver. Ele é um homem impossível de não se notar, moreno, alto, malhado, com cabelos longos e uma cicatriz no olho direito, um rosto sério e firme.

Ele não desfia o seu olhar que penetra na minha pele como se eu fosse sua presa, obviamente ele e o predador.

Desvio o olhar indo para outro canto. Esse homem claramente me intimida, mesmo sendo tão bonito. O ar em sua volta é perigoso. Penso andando, logo vejo minha mãe e o rei velho que ela quer me vender vindo em minha direção.

Lídia: querida, quero te apresentar alguém que provavelmente será seu noivo guando a noite acabar já que você não está com um príncipe certo? fala com um sorriso enorme, então o velho à minha frente faz uma referência e pega minha mão a beijando, o que me deixa enjoada.

Rei Arthur: É um prazer te conhecer princesa, mas será um prazer melhor ainda te ter como rainha. Fala, me olhando com malícia, então eu puxo minha mão pronta para falar o que eu penso sobre tudo isso.

Homem misterioso : desculpe atrapalhar, mas queria saber se a princesa poderia me conceder uma dança. Olho para o lado, vendo aquele homem lindo e perigoso com um sorriso pequeno nos lábios, parece se divertir com a situação, mas prefiro dançar com ele do que discutir com esse velho.

Isla: aceito dançar, falo indo para a pista Fugindo do Velho e da minha mãe se e que posso a chamar assim.
o homem segura minha mão e me puxa de forma bruta para seus braços, fazendo a gente ficar próximo demais, o que me faz corar, consigo sentir todo o seu tronco e músculo.

Homem misterioso: acho que salvei uma princesa de se casar com aposentado, fala simples me provocando.

Isla: eu não vou me casar com ele!

Homem misterioso: provavelmente não fala sério. Então eu o encaro sem entender suas falas

Isla: poderia saber o nome do homem que me salvou hoje? Pergunto curiosamente.

Homem misterioso: prazer, princesa, eu sou o Henrique, fala, me girando com uma mão e me puxando para ele de forma possessiva. Não consigo parar de olhar seus lábios, ele tem realmente pegada na dança.

Percebo algumas pessoas se afastando dele com medo, então o olho de forma curiosa. O que esse homem faz para as pessoas sentirem medo dele e outras simplismente o ignoram?

Isla: Obrigado, Henrique, desculpe ser intrometida, mas o que você faz da vida? Pergunto antes de ele me pegar pela cintura e me girar no ar.

Henrique: realmente está sendo muito intrometida, fala sem responder realmente minha pergunta, o que me faz fazer uma careta, ele levanta uma sobrancelha pela minha reação.

Isla: sinto que algumas pessoas não estão vendo o homem com quem estou dançando e isso me deixa intrigada, falo indiferente.

Henrique: pessoas que não viram a morte pelo menos uma veznão podem me ver, fala com uma voz Fria e Rouca.

Eu tento parar a dança em choque, mais ele me segura com força olho em seus olhos que estão completamente escuros, então ele chega mais perto do meu ouvido o que me faz sentir seu ar gelado no meu pescoço, as coisas em minha volta parecem estar desaparecendo, então meu corpo ficar molhe nos braços daquele homem alto e forte que me segura

A sombra au meu redorOnde histórias criam vida. Descubra agora