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Ana Flávia Castela Point off view

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Ana Flávia Castela
Point off view

A aula fluiu bem agitada por conta da novidade da festa, vez ou outra a turma do fundo dava muitas risadas, o que fez a Senhora Jones ─ professora de Literatura ─ chamar a atenção deles mais de uma vez

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A aula fluiu bem agitada por conta da novidade da festa, vez ou outra a turma do fundo dava muitas risadas, o que fez a Senhora Jones ─ professora de Literatura ─ chamar a atenção deles mais de uma vez.

─ Muito bem, vamos falar de um romance literário brasileiro, perdida de Catarina Rissi. Alguém deseja se voluntariar?

Levando a mão na maior rapidez sem me certificar se alguém já tinha levantado, sim, eu li o romance de Catarina Rissi, e na minha opinião um livro muito bom. Adoraria falar sobre ele.

─ Senhorita Ana Flávia, querida compartilhar conosco sua opinião. ─ Me concede Senhora Jones.

Limpo a garganta e posso sentir os olhares dos alunos em mim, isso me deixava tão nervosa mas não fujo do foco. Respiro fundo e me ponho a falar.

─ Confesso que não dei muita importância ao livro quando comprei, nunca tinha lido um livro estrangeiro e ainda mais brasileiro mas, adorei cada página. A personagem Sofia com toda mordenidade parando em pleno século XIX...

─ É uma idiotice total! ─ Sou interrompida e sabia exatamente por quem, olho para trás como toda a sala.

─ Quer dizer alguma coisa sobre o livro, senhor Gustavo? ─ Pergunto a professora.

─ Eu só acho que foi desnecessário mandar a Sofia para o século XIX em busca do "amor", quando ela literalmente não queria isso e não precisava. ─ Levanto uma sobrancelha sobre sua dedução. Ele leu mesmo o livro?

─ Está dizendo que Sofia não precisa se encontrar com um amor?
─ Pergunta a professora curiosa. Mantenho meus ouvidos a par da situação.

─ É isso aí! Ela não precisava e se você não precisa não tem que ser mandado contra sua vontade, ela deveria tocar um foda-se para aquela droga de celular de merda e seguir a vida. ─ Ele dá ombros se encostado novamente na cadeira.

Decido defender a honra da pobre Sofia. Levando a mão uma vez.

─ sim, senhorita Ana Flávia. ─ Concede a professora.

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