Acordando

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Não sou o autor das histórias ou personagens de Fate/stay night ou de Boku no hero academia, todos os direitos reservados aos seus respectivos criadores.

"Falando".

"GRITANDO".

'Pensando'.

"GOLPE ESPECIAL/FANTASMA NOBRE".


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A consciência bate e rebate entre os diferentes confins do seu vazio interior, mesmo sem existir um para cima ou para baixo, mesmo faltando uma esquerda e direito, ainda é possível saber que ele viaja sem rumo. Perdido e confuso, como se tivesse perdido o seu propósito, não por não ter mais fé nele, mas sim porque ele havia espado do seu alcance.

Parece não haver mais nada aqui, apenas um simples nada.

Um nada solitário.

Um nada frio.

Um nada desagradável.

Um nada que ele realmente não queria ficar por mais tempo, mas quanto tempo ele estava lá? Uma hora? Um dia? Uma semana? Um mês? Ele não tinha ideia, mas sabia que não queria mais está acompanhado apenas sobre o nada.

Porém, era preciso encontrar algo para substituir o nada. Mas como ele faria isso? Ele não sabia.

Então continuar viajando no nada foi o melhor que ele pode fazer, mas quanto mais o tempo passava, o nada continuava ali com ele. Se cansando disso, ele tentou prestar mais atenção aos seus arredores vazios, esvaziando a sua mente. Assim ele ficou, cada vez mais se esvaziando ao ponto que a sua mente parecia ficar perigosamente em branco, como se a sua própria essência estivesse sendo perdida.

Mas foi aí que aconteceu.

Foi quando ele ouviu.

TANK!

Foi distante, abafado e distorcido, mas ele ouviu, e isso foi o bastante para conseguir a sua atenção.

Mas sem poder realmente poder se mover no nada, ele apenas se deixou se guiado pelo som no ritmo que o som desejava.

TANK!

Ele ouviu novamente, mais alto e mais compreensível, suava como o som de metal batendo em metal.

TANK!

Aviam pausas longas e contínuas, elas pareciam durar uma eternidade, mesmo se prologando por apenas alguns segundos.

TANK!

As batidas aumentaram ainda mais, ao ponto que ele jurava ter visto algo em meio ao nada, um fraco brilho, mesmo que isso não fizesse sentido.

TANK!

Novamente, e dessa vez foi mais perceptível, ao ponto de ele jurar ter visto algo, alguma coisa... Alguém?

TANK!

A batida veio novamente, o brilho alaranja foi maior, mais forte, ainda rápido, mas ele pode velho "quem" estava lá.

TANK!

Parecia ser uma pessoa, com a sua silhueta confusa de reconhecer. A pessoa apresentava segurar algo que aparentava ser um martelo em suas mãos, o qual ela estava usando para bater em alguma coisa que a sua outra mão segurava com o que parecia uma bigorna.

TANK!

Mais uma batida, mais um som e mais um brilho.

Agora ele pode ver que o objeto sobre a bigorna não era nada mais do que espada medieval de uma mão.

Neo archerOnde histórias criam vida. Descubra agora