Talvez o Amor seja esse constante inconstante,
Esse conjunto de momentos efêmeros eternizados em fotografias,
Partilhado nas canções,
Uma breve troca de olhares, toques e fluidos,
Esse finito que ousamos perpetuar,
Uma busca incessante pelo contentamento mesmo que em lugares não propícios,
Essa explosão de sentimentos indescritíveis.
Talvez o Amor seja complexo para caber em simples palavras,
Amplo demais para seguir um molde,
Mas, ainda é fundamental para influenciar nossas escolhas.
É provável que ele seja carente de Paixão, por isso, faz-se de morto quando ela vai embora,
Depois a procura para se sentir vivo de novo.
Pobre Amor! Até quando será um instável com fama de estável?