minha segurança particular ( CLARENA 💐)

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Gnt é brincadeira n vou deixar vcs eu amo muito vcs 💙

Preparem os corações...

Helena Weinberg:

A noite foi um turbilhão de emoções, um frenesi que obscureceu qualquer sensatez. Enquanto me entregava ao momento com Clara, o futuro pairava como uma sombra incerta em minha mente. O que será de nós? Como desenrolaremos esse enredo complexo? Num passado não tão distante, éramos estranhos, ligados apenas pelo profissionalismo, e ela se identificava como hetero. Agora, minha existência está mergulhada na confusão.

Decido sair antes que Clara acorde, rumo ao meu quarto, que agora é um campo de batalha interno. Ao trancar a porta, desabo na cama, refletindo sobre minha vida, Clara e o caos que se instalou. Antes dela, eu era uma rocha, certa e controlada. Agora, todas as certezas evaporaram, perdidas na chegada avassaladora dela, que abalou até as fundações da minha estabilidade.

Ela surgiu como um furacão, e enquanto eu mergulhava em pensamentos, acabei caindo no sono. Um pesadelo cruel me acorda, lágrimas brotam. O medo real se insinua, o receio de que o pesadelo se torne realidade. Desespero me envolve, uma agonia indescritível toma conta. Estou perdida, desesperada.

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Clara Albuquerque:

Desperto com a ausência ao meu lado, onde Helena estava tão presente horas atrás. Antes mesmo de abrir os olhos, procuro por ela no colchão. Ao perceber que partiu, uma mistura de frustração e arrependimento me invade. Ela não me deu nem um beijo de bom dia... o que eu fiz? Até esses dias, eu era hetero. Isso não é errado, certo?

Uma nova realidade se impõe, a confusão se intensifica. Me vejo no meio de descobertas que desafiam minhas próprias convicções. Perdida em pensamentos, caio no sono novamente, com Helena permeando meus sonhos.

Acordo tarde, vou ao banheiro, faço minha higiene. Ao sair do quarto, ouço música vindo da cozinha. Helena está lá, distraída. Aproximo-me, a abraço. Parece o último abraço...

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Helena Weinberg:

Acordei, fiz minha rotina matinal e fui para a cozinha. Enquanto preparava torradas, uma música preenchia o ambiente. Distraída, canto, até sentir um abraço repentino. Gelada, viro-me para encontrar Clara.

Helena: "Bom dia, Clara."

Clara: "Bom dia, Helena."

Helena: "Clara, o que somos? O que tudo isso significou para você?"

Clara: "Eu não sei... só sei que é bom estar com você."

Helena: "Quando souber, me avise, está bem?"

Clara: "Você vai embora?"

Helena: "É..."

Clara: "Não vai embora da minha vida, Helena, por favor, fica."

Helena: "Não consigo, Clara, desculpa. É sufocante."

Clara: "Não vai, Helena. Você prometeu que ficaria ao meu lado para sempre."

Helena: "Clara, você era hetero até uns dias atrás. Preciso de um tempo, vou ligar para um amigo para me cobrir por um mês."

Clara: "Um mês?"

Helena: "Sim. Tchau, Clara."

Clara: "Antes de ir, me dá pelo menos um abraço..."

Helena abraça, um abraço demorado. Desfaço o abraço, encaro-a pela última vez. "Eu vou voltar, eu prometo." Saio, deixando-a chorando, a dor intensificada ao ver a mulher que amo sofrer, por minha culpa.

Ela ficará com meu amigo Eduardo por 31 dias...

Helena parte, suas pegadas ecoam no corredor vazio, como um adeus silencioso que ressoa na alma de Clara. Os segundos se estendem como horas enquanto Clara permanece paralisada, testemunhando a porta se fechar lentamente. Lágrimas traçam caminhos solitários por seu rosto, e o silêncio torna-se ensurdecedor, marcando o fim de uma jornada que começou com um encontro inesperado.

No limiar da despedida, as palavras não proferidas pesam como chumbo. Helena, envolta em sua própria tormenta emocional, deixa para trás não apenas um espaço físico, mas um vazio que permeia a essência de Clara. O abraço demorado agora é apenas uma lembrança, e a promessa de retorno soa frágil diante da incerteza que paira no ar.

As lágrimas de Clara testemunham a complexidade do amor que floresceu em meio ao caos. O adeus, ainda que temporário, ressoa como um capítulo doloroso, onde a vida antes conhecida se desintegra e dá lugar a um futuro imprevisível. O eco da despedida permanece, ecoando no coração de Clara, que se vê perdida em um labirinto de emoções despedaçadas.
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Voltei pra arrasar o coração de vcs mauahahah

Não vou nem perguntar se vocês gostaram vai q vcs me xingam kKKKKKK

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