𝙎𝘼𝘽𝙊𝙍 𝙑𝙄𝙉𝙃𝙊 𝙏𝙄𝙉𝙏𝙊, megumi f.

primeira dose: desejo visceral

eae, como estao? espero que preparados haha
lord, how i love this man😩🙌

a história será dividida em três capítulos, sabem que eu tenho um grande apreço por homens submissos, a personalidade forte e excêntrica do megumi certamente esconde um desejo "imoral" que ele não comsegue evitar, entao acaba que eu penso em muitas coisas.

se é disso que vcs gostam, desejo uma boa leitura 🤘

𝙿𝚛𝚒𝚖𝚎𝚒𝚛𝚊 𝚍𝚘𝚜𝚎:  𝘥𝘦𝘴𝘦𝘫𝘰 𝘷𝘪𝘴𝘤𝘦𝘳𝘢𝘭.

― Que horror, esses doces estão cada vez piores! - o de cabelos rosados praguejava, mastigando com uma cara feia.

O santo horário do intervalo da faculdade,  momento em que todos poderiam entrar em um consenso geral e se manterem calmos, aproveitando aquele pouco tempo como um descanso mental depois de uma aula cansativa, esse era o desejo quase que inalcançável que assolava a mente de Megumi, mas ele daria seus pulos.
Por mais que tivesse um grande apreço pela maioria de seus professores e suas aulas bem elaboradas, os cursos de exatas podem ser inevitavelmente desgastantes, cálculos, números e equações para todos os lados, o intervalo era algo, diga-se de passagem, sagrado para ele. Como não detinha o poder de conter uma multidão de jovens, os fones de ouvido permaneciam diariamente em suas orelhas, em um volume alto o suficiente para abafar todo o ruído, até mesmo as reclamações de Yuji.

― Vou comprar outra coisa pra comer, quer algo? - perguntou ao moreno que mantinha os olhos fechados, com o corpo escorado no banco ― Gumi. - chamou em um tom mais alto ― MEGUMI! - deu um forte tapa acima de seu estômago.

― O que é em? - resmungou carrancudo, abaixando o fone e alisando o incômodo que se formou na barriga.

― Queria comprar um lanche pra gente, mas você não me dá atenção - forjou uma expressão de tristeza.

― Poderia ter me cutucado, não acha? - pegou a mochila, guardando o aparelho na mesma.

― Só por isso vou pegar o sabor que eu quiser - boquejou indo para a lanchonete.

Ao longe, Yuji apontava para o mostruário escolhendo certamente um enroladinho de presunto e queijo, como se não fosse tão óbvio visto que todos os dias ele comia um antes e depois da aula, Megumi também passou a gostar depois de ser forçado a comer quase todos os dias, por isso não fez tanta questão em escolher.

― Obrigado - estendeu o braço para pegar um do saquinho nas mãos de Yuji.

― Depois que minha irmã começou a fazer um desses no café da manhã, nunca mais parei de comer - dizia enquanto dava uma mordida generosa.

― Eu percebi.

― A propósito, você vai passar o fim de semana lá em casa mesmo, né?

― Não sei, Yuji, preciso estudar, as provas são daqui uma semana - limpava o canto do lábio com um guardanapo de papel.

― Daqui uma semana? Então quer dizer que tenho sete dias pra começar a estudar.

Diferentemente de Megumi que dividia seus horários para conseguir estudar todas as matérias, Yuji deixava-se à própria sorte, abria os livros poucas horas antes do exame e por mais incrível que pareça, ainda conseguia se manter na média.