Jung Saebin foi uma vez mais arrastada para uma das festas em que a melhor amiga tem o hábito de comparecer. Não é que sejam ambientes que a desagradem, atenção, porém ela nunca tem a sorte de conhecer ninguém que a faça sentir um pouco do que o seu...
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BAD IDEA, RIGHT? ! ৎ lee heeseung. ex-lovers, second chance. by hyuckpearls.
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Jung Saebin ( NingNing ) As Character Original !
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Se eu soubesse há duas horas atrás que esta festa na casa da Jimin seria uma tremenda porcaria, eu teria recusado ainda mais insistentemente o convite feito pelos meus amigos em comparecer neste local cheio de jovens adultos embriagados com os hormônios à flor da pele. Antes que me julguem mentalmente, sim, eu sei que é assim mesmo que uma festa deve ser. Bebidas por todo o lado, beijos escaldantes em todos os cantos da casa — até os mais inusitados —, danças vergonhosas de pessoas que nitidamente já exageraram na dose do álcool e não só. Enfim, não é que eu deteste ambientes deste tipo ou algo assim, costumo frequentá-los sempre que estou com disposição de me libertar um pouco do estresse habitual da rotina de uma estudante universitária que ainda há meses saiu de um relacionamento.
Não me recordo das noites serem tão entediantes quando namorava com o Lee Heeseung. Ele tinha o dom de me deixar animada sempre que estávamos juntos e eu nunca passei um segundo com ele do qual me arrependesse. Ele tinha um sorriso encantador que deixava as minhas pernas fracas, os olhos de bambi adoráveis que eu torcia para que me admirassem só a mim e as mãos, Céus, aquelas mãos!, cabiam nas minhas com perfeição e sabiam exatamente como e onde me agarrar quando o momento aquecia entre nós. Tenho andado à procura nestas festas de alguém que consiga pelo menos se aproximar daquilo que ele me fazia sentir só com a sua presença, no entanto o que tem acontecido por norma é que eu desista logo ao princípio quando a temperatura mal subiu e os coitados mal tenham tido a chance de me tocar e de me provar que valem o esforço. Além de beijarem mal, ainda estragam a fonética do meu nome na hora em que o gemem medonhamente.
A última vez que aconteceu foi há precisamente vinte minutos atrás. Aceitei uma bebida de um conhecido da Giselle e confiei nela quando me disse ao ouvido que ele sabia o que fazer quando chegasse o tão esperado momento em que estivéssemos por nossa conta, a sós, nalgum local naquela mansão possivelmente já utilizado por outras pessoas — o que, francamente, deixa-me enojada só de pensar. Assim que bebi o que ele me tinha dado em dois goles, torcendo para que não tivesse nenhuma substância ilícita no meio, permiti que segurasse a minha mão e me conduzisse pela casa adentro em busca de alguma divisão vazia para que pudéssemos usufruir dela. Segui-o aos tropeços enquanto esvaziava outro copo de algo muito bom que o meu paladar não soube ao certo identificar.
