Perda de Memória

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O médico me explicou que Daisy perdeu a memória, porém, pode recuperá-la daqui a dias, semanas, meses ou talvez anos. Sem saber o que fazer com essa informação, fiz uma chamada para Fitz, que disse para ajudar a mulher por algum tempo, até fazer uma investigação. Pois, sabemos o nome dela.

Daisy ficará internada por pelo menos 1 semana, por causa do estado dela.

Sabendo disso, fiz um planejamento para organizar a estadia de Daisy e meu trabalho como bioquímica. Cuidar de outra pessoa que perdeu a memória, vai ser uma situação difícil.

Suspiro, saindo do hospital para tomar um ar e depois ir para casa tomar um banho longo e começar meu planejamento. A estrada está livre, com poucos automóveis passando.

Dentro de casa, vou para meu quarto tirar a roupa com o cheiro característico do hospital e tomar um banho.

A força da água gelada caindo em meu corpo, faz com que eu feche os olhos. Pego um sabonete começando a passá-lo pelo corpo, o ensaboando e retirando com a água. Passo para meu cabelo o lavando com shampoo e condicionador.

Após terminar o banho, me enxugo e enrolo a toalha no corpo, saindo do banheiro e indo até meu closet, pegar uma roupa confortável.

Vestida e com o cabelo penteado, pego meu notebook e começo meu planejamento.







***

A semana passou voando e nesta semana conseguir terminar meu planejamento e também fiquei visitando Daisy quando podia. Descobri também que ela não é uma beta como pensava e sim, uma Alfa Lúpus.

Hoje em dia é raro existirem alfa Lúpus e quando vem a se apresentar com alfa Lúpus, as pessoas ficam com medo e outras curiosas para usar e depois deixar pra lá, no momento em que saciarem sua curiosidade, o que acontece com muitos ômegas é quase a mesma coisa.

Com as coisas organizadas, vou para o hospital e chegando lá, o médico me esperava com Daisy numa cadeira de rodas.

Tendo a ajuda dele, consegui colocá-la no carro e fomos embora.

Ela ficou olhando tudo ao redor de onde moro, parecendo que estava avaliando alguma coisa.

Explico a ela como as coisas seriam daqui em diante, com Daisy concordando e aceitando tudo que falei.

Olhando para ela, após explicar as coisas. Lembro de pergunta se ela quer comer alguma coisa, com a resposta dela sendo que sim.

Nervosa fui para a cozinha com os nervos a flor da pele. Sabendo que não poderia dar comida muito pesada a ela. Faço algo simples e rápido se fazer. Um macarrão ao molho.

Ao termina de preparar o macarrão, fui ver como Daisy estava.

E ela estava sentada no sofá olhando para o nada. Em seu rosto uma careta.

— Está tudo bem? — Indago curiosa, mas tentando esconder.

— Sim, eu só queria me lembrar das coisas — Responde com desgosto, respirando fundo e bagunçando os cabelos.

— Eu fiz um macarrão ao molho, espero que goste — Daisy me olha com os olhos brilhando.

— Tomara que não esteja insosso, pois já basta a comida daquele hospital — Faz uma careta engraçada fazendo com que eu tente evitar rir.

— Não se preocupe, a comida não está insossa — Digo piscando o olho, fazendo-a sorrir de lado.

Quando Daisy terminou a comida, quis lavar os pratos, contudo eu não deixei e disse para ela descansar.

Por que mesmo estando de alta, ainda precisa repousar e relaxar até se curar totalmente.

A única coisa ruim é que a memória dela pode demorar a voltar, mas, espero que isso não aconteça e ela consiga ter suas memórias de voltar o mais rápido que puder.

E também assim posso saciar a curiosidade de saber o que acontece com ela para ter a encontrado naquele estado, bem em frente onde moro.


***

Estava no meu quarto dormindo, quando ouço gritos vindo do quarto onde Daisy está.

Temendo estar acontecendo alguma coisa com ela, vou correndo até mim quarto e abro a porta devagar, me deparando com Daisy na cama se contorcendo e gritando palavras incompreensivas.

Começando a ficar nervosa, ando pelo quarto sem fazer barulho, tentando respirar fundo e tomar o controle de mim.

Ao conseguir me acalmar um pouco, ando devagar até a cama, sentando nela e começando a fazer um carinho no rosto de Daisy.

Percebendo que estava surtindo um pouco de efeito, deito com cuidado na cama, dando garantias a ela que está tudo bem e continuando a fazer um carinho.

Quando ela se acalmou, a ajeitei na cama e sai de fininho do quarto.

De volta à minha cama, fico olhando para o teto, sabendo que não vou conseguir dormir novamente e que com certeza não vai ser só essa vez.

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⏰ Última atualização: Mar 07 ⏰

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Minha Hacker Alfa LúpusOnde histórias criam vida. Descubra agora