•The reformatory•

family or friends? •Cap 4•

Olá pessoas ✌🏻

Sejam bem vindas a mais um capítulo...

Vocês estão bem?

Min Yoongi

Jimin saiu correndo todo animado, o baixinho sempre gostou dessas comidas, não sei o que deu nos caras daqui para nus darem uma refeição decente, mas pelo menos estão alegrando o loiro e a mim, mesmo ele mostrando ser superior aos outros garotos, eu sei o quanto ele sofreu ao perder a mãe, lembro quando ele desabafou comigo sobre isso, foi muito doloroso para o mesmo

- são amigos a muito tempo né? - o tatuado me pergunta enquanto se senta sobre a cama

- digamos que sim, eu cheguei primeiro por aqui, não conseguia fazer amizade com ninguém, mas aí ele chegou, um dia após a minha chegada, ou seja, éramos os novatos, ele sempre foi do jeito que você já viu - me sento sobre minha cama

- afrontoso e egocêntrico - sorri contigo pendendo a cabeça para o lado

- também, mas nem sempre ele foi assim, Jimin nunca teve medo de nenhum garoto daqui, alguns não simpatizam com ele por esse motivo, o loiro não se deixa ser paquerado por qualquer um

- então eu não sou qualquer um - comenta com ar de superiodade me causando um risada sincera

- então, o que você fez para está aqui, ou não me diga que é verdade o que você disse no banheiro? - seco as lágrimas invisíveis dos meus olhos

- que eu matei um homem? - eu assinto - é verdade, o desgraçado matou minha mãe, eu apenas me vinguei - ele não parecia se importar em ter cometido um crime

- entendo, e respeito isso, até porque é o mesmo crime do Jimin - o mais novo ergue as sombrancelha espantando

- ele matou alguém? Aquele baixinho levemente fofo que acabou de sair daqui? impossível! - exclamou negando com a cabeça

- mais é possível, o médico que cuidava da mãe dele acabou trocando uns medicamentos que resultou na morte dela, eu não sei se ele fez de propósito, mas o Jimin acabou surtando e matando o mesmo - a surpresa em seu rosto agora era de compreensão

- ainda me nego a acreditar, mas ao mesmo tempo eu o intendo, a dor as vezes nus faz fazer coisas que jamais seríamos capazes fazer - seu rosto expressava tristeza

- mas, não fale disso com ele nunca, isso é um assunto doloroso, ele só me contou porque tinha pesadelos - ficamos em silêncio por uns segundos então o garoto quebra o silêncio

- e você? - me fita curioso - o que ocorreu para você ter vindo parar nesse reformatório?

- me acusaram de assediar uma garota da minha antiga escola - seus olhos me analisaram fixamente - mas nem pense que eu fiz uma nojeira dessa!

- eu acredito em você - me surpreendi com sua palavras, e seu rosto me mostrando sinceridade - eu conheço caras nojento que seriam capaz disso e você não se parece nem um pouco com um

- mas parece que rosto não mostra quem é bom ou mau - confesso decepcionado

- como eles pegaram você? - me encarou

- a garota queria ficar comigo, mas eu não quis, eu só queria estudar para um dia me tornar produtor, era o meu sonho mas a vadia acabou com tudo - sinto um ódio me tomar ao lembrar da cena - a desgraçada apareceu com as roupas rasgadas gritando por toda a escola que eu tinha abusado dela - a face do garoto se fechava a cada palavra minha

- que infeliz! - comenta irritado - não tentou se defender? - ri soprado com a sua pergunta

- e acha que ia fazer alguma diferença, a garota era filha da diretora, mesmo meus amigos da escola falando que ela que vivia atrás de mim não foram capaz de salvar minha pele, e como eu sou órfão foi mais fácil para me jogar nesse inferno que estou hoje