contra.

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Metodicamente caótica.

E, durante meus metodismos desesperados devotos a seu amor, a Divindade egocêntrica da obsessão permeava meus desejos mais íntimos, embora eu nunca os tenha enxergado do modo destrutivo tal qual a verdade.

"Porque eu quero o que eu quero, e se Você não puder me dar o que desejo de mais profundo, espero que eu possa consegui-lo de qualquer maneira".

O que significava que, se eu precisasse ser contra a vontade de uma força maior, manipulativa ou não, que assim fosse, porque o coração quer o que quer na fragilidade moldável de sua própria natureza permissiva. Meu corpo espiritual se moldava conforme a fome obsessiva de minhas manhas por você, perigosamente recíprocas, aumentando nossa voracidade conforme a cronologia violenta de nossa convivência.

Intercalando nosso relacionamento aos burburinhos ao redor, especialmente reprovadores, a chama inconfundível da rebeldia, do luto social e a ignorância genuína. No entendimento cego de um amor verdadeiro, aproximava-se de nós de maneira incompreendida, amigos, família, conhecidos, desaprovando, querendo destituir você de mim, apresentando uma outra perspectiva, opaca, sonora, da madeira corroída, da casa aos pedaços, da violência subliminar. Eu, no meu lugar de faltas, na minha metodize caótica, no resvalar constante e singular fantasmagórico, decidi permanecer. Não por falta de aviso. Não por não ter visto a carcaça do lado de fora.

Mas porque eu me vi ao pedaços e achei mais bonito do que se estivesse inteira. Talvez porque me acostumara a beleza deteriorada de faltas e escombros.

Eu nunca te conheci antes disso.

ㅡ garoto estrela e a bailarina de tule vermelho. ive + txt | liz + beomgyuOnde histórias criam vida. Descubra agora