Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🌊
_____________
Você nunca gostou muito de festas. Música alta, várias pessoas no mesmo lugar, gritando, tumulto, brigas... você tentava ao máximo evitar isso. Por sorte, sua melhor amiga, Jennifer Lawrence, sabia disso. Você sempre admirou ela, sempre gostou do seu jeito, da sua confiança, do jeito que ela cuidava de você.
Você se conheceram por acaso, em uma festa onde você praticamente foi obrigada a ir. “Vai ser bom pra você.” uma de suas amigas disse. por mais que você tenha dado uma careta como resposta, sabia que ela não aceitaria um não como resposta. Afinal, ela nunca aceitava. Você foi praticamente arrastada para essa festa. Jen estava comemorando o fim das gravações do filme Jogos Vorazes: A Esperança parte 2, junto do sucesso que foram os filmes e os livros. Tudo começou naquela noite, e a amizade de vocês permanece forte até hoje. Você nunca vai esquecer o que sentiu naquela noite; o desconforto, a raiva, a vontade de ir embora e deixar todos ali até conhecer Jen. Ela salvou sua noite.
— Vamos, Jennifer. Abra essa porta. — Josh nunca foi muito com a sua cara, e você também nunca foi muito com a cara dele. Ele era o melhor amigo de Jen. Provocações, olhares tortos, piadinhas e xingamentos eram comuns entre vocês dois. Jennifer percebeu isso, então teve uma idéia brilhante para tentar fazer vocês se darem bem um com o outro.
Ela convidou você e Josh para ir a sua casa de praia, onde ela mentiu para você que ele não iria, como mentiu para Josh que você não iria. Na primeira oportunidade, quando você estava no banheiro e Josh estava no quarto arrumando suas coisas para ficar uns dias ali, Lawrence trancou vocês dois no quarto, ficando com a chave.
Havia se passado uns quinze minutos, e Josh ainda estava de pé em frente as grandes portas de madeira tentando abrir e pedindo para ela abrir. Mas provavelmente Jennifer já estava longe, pois essas portas davam direto para a frente da praia.
— Já deu, Josh. — Você o avisa se levantando e cruzando os braços, fazendo ele virar o rosto em direção a você, não tirando as mãos das maçanetas. — Ela não vai abrir, não entende? — Josh bufou.
— E por que ela faria isso comigo? Me trancar aqui com você é pior do que uma tortura. — Ele finalmente tira as mãos das maçanetas e começa a andar de um lado para o outro no quarto. — Eu não suporto você.
— E você acha que eu suporto você também? — A resposta estava sempre na ponta da sua língua, e era um dos tópicos que Josh mais odiava. Ele desacelerou os passos e olhou para você indignado. — Você tá há quinze minutos em pé na frente daquela porta tentando abrir, não recebendo nada como resposta. Não entende que ela não vai abrir? — Você se senta sobre a cama grande de casal, tirando suas sandálias e escorando as costas nos travesseiros brancos e fofinhos. — Se a gente for ficar preso um com o outro por se lá quanto tempo, tenta não ser insuportável. — Josh bufou novamente, andando até você e ficando de pé ao seu lado. Você ficou olhando para frente depois de um tempo, e então levantou seu olhar para olhar nos olhos dele. Ele te encarava furioso, com os braços cruzados.
