algodão doce e café

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As mãos de Fizz coçavam insanamente a testa, pensando que talvez assim faria uma ideia surgir naquele momento. Sentado em frente a uma mesa, Oliver ao seu lado tendo muita mais criatividade que o pai, desenhava o que parecia ser um algodão azul gigante com pernas.

Fizz teve que desviar sua atenção daquilo para o desenho do filho. Tão colorido e tão bem dedicado.

Fizzarolli: "O que é?" — Gestuou com o desenho e as mãos, não sabia se era realmente um algodão gigante e azul.

Oliver o olha... Olha o desenho, encara o fabuloso azul que formava aquela bolota rabiscada e colorida, e depois volta para o pai.

Oliver: "É o Asmodeus." — Naquele instante Fizz não se aguentou, riu no fim que ouviu o nome de Asmodeus. Sua risada soou muito animada, Oliver viu aquele gesto de seu pai rindo, e achou que estava debochando de seu desenho. Com isso ele se virou, ficando de costas para o mais velho e de cada emburrada.

O jester parou de rir ao notar que o menino virou, e então tocou seus ombros, chamando atenção.

Fizzarolli: "Seu desenho não está feio. Apenas achei engraçado que você vê o Asmodeus como um algodão doce azul gigante." — Ditou gestualmente, e Oliver não evitou segurar uma risada pequena.

Inesperadamente o soar do telefone tocou, Fizz, mesmo que sem vontade de levantar foi até o mesmo que estava em cima do sofá, e ao o atender o pós na lateral do rosto.

Fizzarolli: Não fale isso.

Asmodeus: Você sabe que eu vou falar... - Falou do outro lado.

Fizzarolli: Se for falar, fala perto de mim. Dá mais clímax. — Sugeriu, o que fez o pecado pensar... E por fim entender.

Asmodeus: Adivinhou que eu iria te ver?

Fizzarolli: Vim me ver? Uh... — Ele afasta o celular, pensa sobre... Não era ruim, ele só não queria que fosse um simples "ver você". Tinha que ser algo a mais. — Já sei. — Voltou com o celular para a lateral do rosto. — Vamos tomar um café juntos. Eu, você e Oliver.

Asmodeus: Oliver voltou? Oh! Que saudades dele. — Lembrará Fizz, de quando no hospital eles ficaram interagindo enquanto Fizz passava por check-up.

Fizzarolli: Você vai matar a saudade dele quando formos para a cafeteria. Só me avise que disfarce vai usar! Por favor... Vai que eu pego um velho achando que é você.

Asmodeus: Fizzy, eu sou velho.

Fizzarolli: Não, você não é velho. Você é uma relíquia. — Corrigiu. — Reconheceria fácil.

Asmodeus: Sem graça. Só porque eu sou velho e você um novinho não precisa me humilhar de certa forma.

Fizzarolli: Relíquia.

Asmodeus: SEM TAMANHO. Não aguenta nem uns 13 centímetros!

Fizzarolli: Vem testar então. — Não sabia se era um flerte, ou talvez uma refutação.

Asmodeus: Me deixou confuso.

Fizzarolli: Te vejo no café, queridão. — e desligou, deixando o celular no sofá, e sorrindo como besta. Logo, avisou para Oliver ir se arrumar.

[...]

O que pensava Ozzie em refente a Oliver?

Lembrava, o maior, de o ver no hospital na primeira. Passou um enorme impressão de alguém soberano, bravo, sério, na visão do menino. Mas depois, passou a ser em sua visão um charmoso e importante pecado, legal e fofo. Asmodeus era como algodão doce, mas um algodão doce gigante e azul.

 𝘾𝙤𝙣𝙣𝙚𝙘𝙩𝙚𝙙 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙨  •  Fizzarolli X Asmodeus Onde histórias criam vida. Descubra agora