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"Vampira?"

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Era horrível, sentia todo o meu corpo doer. Era estranho, todo o meu copo estava estranho, como se algo dentro de mim estivesse mudando, não sentia mas o calor do meu corpo... eu estava morrendo?

Claro, talvez seja porque fui abusada e jogada aqui para morrer nesse frio... sem roupa e com o resto de dignidade que me faltava tirada de mim brutalmente.

Minha consciência estava longe, estava perdendo os sentidos, meu corpo dói tanto... eu estou com medo...

Deus, por que fizestes isso comigo? era esses os planos do senhor para mim? por que logo comigo? eu fui tão boa, dedicada e esforçada e tu me destes esse inferno de vida!

Se almenos eu pudesse ter uma segunda chance, apenas uma, eu faria tudo ser diferente e mudaria minha vida por completo...

...

Vozes... ao longe eu estava escultando vozes... será que realmente vim parar no inferno como minha avó tinha dito? velha maldita, sempre que podia jogar suas pragas em mim ela jogava, não se importava com nada que poderia acontecer comigo.

― Ela está acordando!  

Um idioma que eu não conhecia, onde estou? 

Abria os meus olhos lentamente enquanto a cede tomava conta da minha garganta, há quanto tempo estou desacordada? estou em um hospital?

já me acostumando com a claridade e olhando ao redor pude perceber que aquele local não se parecia nada com um hospital, tinha alguns quadros ao redor, muitas paredes que eram cobertas por vidros, igual a janelas enormes e que davam visão para uma vasta floresta.

tinha alguns jarros colocados em alguns locais da casa acompanhado por decorações de aspecto caro.

Me levante até que rápido e me assustei com aquela velocidade, além de estar conseguindo ver as coisas com mais amplitude, o que estava acontecendo?

Ao olhar um pouco mais ao redor vi algumas pessoas paradas e me olhando, eles eram absurdamente bonitos, uns eram loiros e outros morenos, uma mulher de médios cabelos morenos veio em minha direção e falou comigo em russo.

Olá querida, está se sentindo melhor? ― Ela perguntou enquanto se aproximava de mim aos poucos.

Perdão? onde estou? ― Perguntei para a mulher agora confusa.

Ela olhou para um rapaz alto e loiro que estava um pouco atrás dela e falou com ele em inglês.

Talvez por eu estar acordando naquele momento eu não tenha entendido o que ela estava falando.

― Ela está perguntando onde ela está Carlisle, esperamos ela se acalmar ou falamos logo?

― Falamos o quê? o que esta acontecendo? 

Perguntei a eles enquanto me sentia confusa e todos eles me encararam assustados.

― Espera, você entende nossa língua? 

Uma mulher loira que estava ao lado de um rapaz moreno e musculoso agora me perguntava, porem a ignorei e continuei a fazer perguntas.

― Onde eu estou e quem são vocês? ― Estava prestes a continuar a fazer várias perguntas quando uma cede muito grande atingiu minha garganta me fazendo levar minha mão até a garganta.

― Tirem a Nessie daqui! 

Uma mulher morena que estava do lado de uma criança que se parecia um pouco com ela disse enquanto olhava para um rapaz com traços indígenas que logo pegou a criança no colo e tirou ela dali e os outros ficaram mais atentos entrando em posição de ataque.

Eu queria chorar mas não conseguia, o que estava acontecendo comigo? 

― Querida eu irei lhe explicar tudo o que você quizer mas preciso que confie em mim, consegue fazer isso? ― Ele dizia enquanto se aproximava de mim e estendia sua mão até mim, ele não parecia alguém que iria me machucar, então dessa vez, só dessa vez eu confiaria nele.

Logo estiquei minha mão e segurei a sua, podia sentir sua mão gélida, mas eu mesma sentia a minha própria pele gelada.

Ele me guiou até um espelho grande que tinha ali e ficou atrás de mim enquanto segurava os meus ombros e me colocou na frente do espelho, eu pude ver... meus olhos... estavam vermelhos?

― Mais que merda é essa?? ― Me aproximei do espelho olhando mais os meus olhos para ver se eu não estava ficando louca.

― Era sobre isso que precisamos falar com você. ― Disse a mulher que mais cedo falou em russo comigo.

― Você lembra do que estava fazendo antes de apagar? ― Logo então todas as minhas memórias das talvez noite passada voltaram para a minha mente e eu abracei o meu corpo em lembrar daquela noite de pesadelos...

Quando a loira percebeu a minha expressão de pavor e medo se mostrando presente em meu rosto ela veio até mim e me abraçou por trás.

― Mas... como eu estou viva? eu estava quase morta... ― Pergunto olhando para Carlisle.

― Sei que vai ser difícil de acreditar em minhas palavras mas... nós somos vampiros. 

Ele me olhava serio.

Olhei para todos que estavam ali e nenhum deles esboçava algum tipo de sorriso para indicar que aquilo tudo era uma piada de mal gosto para aquele momento. 

― Eu e minha esposa Esme estávamos aproveitando a nossa viagem quando sentimos cheiro de sangue e fomos conferir o que poderia estar acontecendo, e ao chegar naquele beco escuro encontramos você lá, caída e perdendo muito sangue...

― Sei que posso ter sido egoísta e eu peço o seu perdão mas não queria ver você morrer na minha frente mesmo sabendo que eu poderia te dar uma segunda chance de viver, mesmo que seja eternamente...

O quê?...

Anastasia, Alec Volturi
©2024

𝐀𝐍𝐀𝐒𝐓𝐀𝐒𝐈𝐀, ᴀʟᴇᴄ ᴠᴏʟᴛᴜʀɪOnde histórias criam vida. Descubra agora