Olá. Ultimamente não tenho me sentido muito bem, esse orfanato me da nojo, eu sei que deveria agradecer por pelo menos estar em um, mas é horrível.
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Amy é uma menina de olhos castanhos escuros, com um curto cabelo preto, usa roupas roxas, com sapatos estranhos. Ela está no orfanato á um bom tempo, infelizmente. Ela não é uma das melhores pessoas para conversar, ela só conversa com seu gato, Fin, seu melhor amigo. Amy gosta de ler livros de vampiro, é uma das únicas coisas que faz o dia inteiro, ela também gosta de dormir, fica horas dormindo, normalmente isso ocasiona perder o almoço e jantar, acaba só lanchando ameixas pela tarde. Amy é uma menina curiosa, normalmente ela só sai para ir ao colégio ou ir na praça ler, já que não tem muitos amigos acaba não saindo muito. As outras pessoas do orfanato o acham estranha pelo fato de falar com seu gato, ela normalmente não liga para isso. O orfanato é um lugar aconchegante normalmente, mas naquele exato dia, não foi.
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Eu acordo no meio da noite, minha barriga está roncando, então desço até á cozinha, as janelas estão abertas, eu estranho pois nunca ficam abertas pela noite, mesmo assim não dou importância. Olho a porta da geladeira para ver se ainda havia ameixas, mas só á uma maçã, podre, resolvo pegar a maçã e dar uma mordida, penso no porque de estar comendo uma maçã podre, mas resolvo comer, já que estava com muita fome. Dou a primeira mordida, está nojento pra caralho, sinto a gosma da maçã apodrecida em minha boca, é nojento. Enfim, resolvo voltar ao quarto 105, onde há várias outras meninas comigo. Vou no corredor onde há as escadas, sinto uma péssima sensação, uma porta se abre, normalmente aquela porta não está aberta, as freiras que cuidam de lá normalmente nos impedem de abrirla, eu resolvo por curiosidade ver oque há, porque aliás, não faria nada de mais entrar. Eu entro, há uma luz muito forte, de cores mortas, ao lado á uma câmera, um machado, uma mochila e uma maçã. Há duas portas, uma há esquerda e outra a direita, resolvo abrir a da esquerda, uma luz forte quase queima meus olhos, parece interessante entrar, mas penso em pegar as coisas que estavam na mesa, eu pego a mochila e a câmera, então decido abrir a porta e passa-la.
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Amy não via o por que de não fazer as coisas que lhe deixavam curiosa ou que lhe interessavam, ela só gostava de fazer oque seu cérebro mandava, era bom.
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Eu acordo em meu quarto, mas não estou no orfanato, estou em minha casa. Eu observo o meu quarto, com calma, eu nunca havia ficado em choque como tinha ficado antes, era assustador. Eu não sabia se sentia saudade ou se sentia medo. Meus pais amavam aquela casa, era a vida deles. Meus pais tinham o por que de amar, uma casa no campo, distante da cidade, onde havia uma cachoeira por perto, eu tinha saudade de lá.
Eu de repente ouço um som vindo da cozinha, era uma voz conhecida, era meu pai. Por um momento escorreu uma lágrima em meus olhos, eu nunca mais havia ouvido sua voz, era incrível o que estava acontecendo. Logo depois ouço minha mãe, eles estavam bem, era estranho mas era bom ao mesmo tempo, eu estava em total choque; Eu resolvo levantar da cama aonde eu tinha acordado logo depois que tinha passado aquela porta. Eu levanto, olho no chão, e tinha todas as coisas que eu tinha feito antes de tudo acontecer, havia desenhos e brinquedos, como pelúcias. Enfim, eu abro a porta, ando pelo corredor, há muitos quadros da minha família comigo, eu estava realmente chorando no momento, mesmo sendo difícil eu chorar, eu nunca havia chorado tanto. Era tão estranho tudo que estava acontecendo. Eu abro a porta da cozinha, papai e mamãe não estão lá. Eu paro de chorar; eu olho em todos os cômodos da casa, não há ninguém, volto ao meu quarto, á um ser estranho na janela, não sei descreve-lo, ele é muito medonho. Ele começa a conversar comigo:
- Olá, seja bem vinda de volta, Amy.
eu não digo nada
- Você sente saudade disso tudo, certo?
...
não sei se respondo.
- Amy, querida, talvez seja a hora perfeita
eu resolvo falar:
- Hora do que?
- De se aventurar pela floresta, o que acha? a cada pesadelo que você tiver, eu lhe darei uma recompensa.
- que recompensa?
A cada pesadelo você ganha uma maçã.
- mas pra que uma maçã?
- . . .
- alô?
Ele some, é realmente muito estranho, não sei se fico nesse lugar ou vou embora, achei que veria meus pais, mas pelo visto era vozes da minha cabeça.
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Amy resolve fazer os desafios, pois não gostava muito do orfanato, então era melhor ir em busca do que estava acontecendo. Ela acreditava que só fosse um sonho, mas talvez não fosse.
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Sonhos de Amy Olivový
FantasíaAmy está em busca de seu gatinho, fin, mas mal sabe o que vem em seu caminho. Talvez uma jornada com desafios e memórias, memórias que ficam presas em sua mente. Talvez só seja a hora de dormir.