Capitulo 2: Retorno.

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Anos depois

Nos campo de Dixtam o cervo come seu delicioso capim sem ter ideia de que está na mira de uma flecha que saiu do arco impulsionada pela arqueira encapuzada.

- Acertei você!- Lyla diz alegremente por ter acertado seu presente pro povo de Arped pra comemorar o ano do fundamento da vila, carne de cervo é bem comum em épocas festivas. Lyla se levanta indo em direção ao cervo que agoniza, o cheiro do seu sangue atraiu um outro animal que parecia faminto, pra má sorte dele, Lyla ainda não havia alimentado o lado que é sustentado por sangue, de animal, claro, ela se recusará ate o fim berber sangue humano.- não. Esse é meu, amigo.- o urso ruge claramente discordando.- modo difícil, com prazer, fera.

Joga seu arco-flecha no chão junto com sua bolsa de flechas, enquanto o urso corre em sua direção, tira o capuz e segura o golpe da pata do urso com a mão, o mesmo se enfurece e tenta a acertar com a outra o qual Lyla também segura arrastando a fera provando que tem mais força.

Lyla joga o urso contra uma árvore, o urso volta a se levantar e atacar Lyla, a qual passa por debaixo de seu braço indo atrás dela segura suas costas e pressiona até fazer o barulho e ouvir o gemido de dor do urso, o joga no chão.

-  Não gosto quando tentam roubar minha comida e principalmente quando eu não me alimentei.

Lyla se ajoelha perto do urso, segura a parte de trás de sua cabeça e crava os dentes em seu pescoço alimentando o lado " sangue suga" como a mesma fala, o sangue de animal a deixa forte, mas não satisfeita, mas ela segue se alimentando de pão, água, carne e sangue.

Após se alimentar, Lyla deixou o corpo do urso no chão dos campos pra que outro animal possa comer sua carne, afinal, é a cadeia alimentar.

Lyla tira a flecha que foi usada das costelas do cervo agora morto, embala o animal o colocando nos ombros, pegando também seu arco e sua bolsa de flechas, caminha até a margem do rio onde deixou seu cavalo, colocou o corpo do animal no chão, percebeu que recebeu mais três cicatrizes novas na da sua clavícula, sem perceber havia sido acertada pelo urso, claro, a ferida já havia se fechado mas o sangue sujou sua blusa.

Fez um carinho atrás da cabeça do seu cavalo.
Se despiu as margens do rio entrando na água fria se lavando.

- Espionar os outros não é uma coisa muito elegante de se fazer.

Falou ao sentir a presença de mais alguém por perto.

- Não é uma espionagem, eu vim lhe procurar.

Disse o homem com quem fez o acordo, não sabe o nome, não costuma pegar informações dos clientes.

- Bom, como ver, não estou apresentável, vire-se.

Assim o homem fez, Lyla saiu da água, a única coisa que tapava sua nudez.

Lyla se secou e colocou suas roupas.

- Eu vi o que fez com o urso, foi impressionante.

- Então estava me espionando.

O homem se virou de volta pra ela.

- Não. Só queria ver o que iria fazer. Onde está?

O homem perguntou e Lyla apontou pra aberração a qual abateu, o Dorify, estava causando terror em Dixtam.

- Morto, como pediu.

O homem chegou perto da grande aberração tremendo de medo, mas feliz.

- Essa coisa matou vários dos nossos. O povo de Dixtam é grato a você, Lyla de Arped.

O homem se levanta entregando uma pequena bolsa com cem talentos dentro, última parte do pagamento que era duzentos talentos.

- Não a de que. Foi um prazer fazer negócios com o senhor.

Linhagem! {Capa Nova}Onde histórias criam vida. Descubra agora