"Com a fama de xingar os rivais, Nahuel Ferraresi se mete em uma grande enroscada após uma de suas lives."
Não aguentando mais a zoeira de seus amigos perguntando sobre as "namoradinhas", Ferraresi acabou soltando que estava namorando há cerca de um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acho que falar que estava namorando em uma live não foi uma opção muito boa.
Isso ficou ainda pior depois que descobri que o treino da próxima semana será aberto para a família.
Eu poderia muito bem dar a desculpa de que minha suposta namorada trabalha, porém, acho difícil que eles acreditem.
Céus, eu estava lascado.
— Vamos, hermano! — Galoppo deu um tapinha em minhas costas. — Quero tua mulher aqui.
— Ela é bien ocupada.— Coloquei a mão na nuca. — Acho difícil. — Tentei desvencilhar do assunto.
— Não se preocupe. — Rafinha entrelaçou seus braços em meu ombro. — Caso alguém dê em cima dela, você faz o mesmo que fez no choque-rei. — Galoppo que estava do meu lado, soltou uma gargalhada alta, atraindo a atenção dos outros jogadores que estavam separados em grupinhos.
— Desta vez, no terá cartão vermelho. — Galoppo disse para que eu e Rafinha conseguíssemos escutar.
Parabéns Nahuel, você acabou de se meter em uma linda cilada.
Eu só queria saber aonde caralhos eu iria arranjar alguém para vim aqui?
O calor na capital paulista estava surreal.
O verão era muito quente, muito mais do que eu esperava, tudo que eu queria era me enfiar dentro do meu quarto com o ar condicionado ligado.
— Não pode subir por aqui. — Um homem um pouco mais baixo do que eu me barrou.
— Eu moro aqui. — Tentei me explicar.
O homem colocou seu braço protegendo a porta do elevador que estava fechada.
— Sou delegado. — Ele mostrou seu distintivo, que por sinal estava do lado oposto. — Uma pessoa se passou por familiar de algum morador e colocou uma possível bomba do elevador, uma equipe está sendo enviada.
— Posso ao menos pegar meu carregador? — Eu tinha combinado de encontrar Calleri em um restaurante, meu celular estava praticamente sem bateria, não iria conseguir usar gps por conta do trânsito.
— Vá rápido! — O homem apontou para a escada. — Os moradores têm apenas 10 minutos para saírem de suas casas.
Puta merda!
Subir 11 andares de escada estava acabando com meu ânimo.
Acho que vou almoçar no primeiro restaurante que eu achar na minha frente.
O detetive me olhava intensamente, acho que não tinha outra escolha.
Comecei a subir os degraus rezando.
Meu novo trauma é morar em um lugar tão alto.
Depois de longos minutos e perca de calorias — inclusive, nem treinado eu havia perdido tanta caloria assim —
