E lá no fundo, Bem no fundo do mar Me encontro, sem peixes, e nem chão.
O mar se torna em um abismo, Um abismo infinito Que não me deixa respirar, Que não me deixa pensar.
É um labirinto para encontrar a saída, A saída da minha própria mente, A saída do cansaço, E por fim, a saída de mim mesmo.
Uma onda, não aquelas da praia, Uma onda de frio me cobre e me abraça, Como se eu quisesse ser abraçado pelo vazio, Como se já não bastasse eu me abraçar.
O mesmo frio toma meu olhar melancólico, Melancolia essa que também me abraça, Como se eu gostasse de mim, Como se já não me olhasse mais no espelho.
Eu sorrio para uma luta interna, Eu ignoro o que senti, para encarar a seguir, Tenho mil palavras que se tornam um suspiro: Cansado, louco, morto e azul.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
