Locked Door

Prólogo

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Um prólogo apenas para testar essas
águas novamente depois de tantos anos, desculpe pelos possíveis erros de português.

Boa leitura.

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Danaramor estava acabado.

Acabado não, destruído seria o termo mais adequado.

A mais de uma semana a Yggdrasil vem sofrendo com ataques intermitentes e árduos por monstros de todos os tipos e tamanhos variados, mas com um nível de poder semelhante: forte pra Cacilda.
Foi então que, em seus raros momentos de descanso naqueles últimos dias, ele sentiu o alarme da árvore e tinha certeza de que aconteceu algo muito errado.
De novo.

__Ótimo, o que foi dessa vez? 一 ele perguntou, ativando o modo aranha, enquanto corria em direção ao ataque.

"Chats, vocês estão bem?!", ele mandou um sinal.

"Estamos assustados, mamãe!", um dos pequenos mandou um sinal.

"Nós não sabemos o que é aquilo, dá muito medo!" , outro sinal enviado por ChatYuri.

"Ele pegou Chat, ChatBee e ChatMaid e 'tá correndo atrás dos outros!" , ChatAlgema revelou.

Ao ouvir aquilo, Dante se alarmou ainda mais.

Era a primeira vez que um monstro ia atrás de Chats em vez de si ou do núcleo da Yggdrasil e seus batimentos cardíacos duplicaram de velocidade por causa da raiva e medo que sentiu ao pensar que aquilo poderia machucar os seus pequenos.

A aranha morcego então invocou uma das portas para chegar mais rápido. Danaramor tropeçou ao atravessar a porta, sentindo-se um pouco fraca, aquilo definitivamente não era normal.

Porém suas forças voltaram ao perceber sua ninhada correndo desesperadamente de uma espécie de tentáculo de piche gosmento que havia conseguido capturar parte que tentava fugir.

A Aranha então entrou em ação com sua faca e garras a postos, avançou na criatura sem exitar, cortando aquele membro asqueroso, libertando Chats que tremiam de medo.

__Vão para a Porta Segura, AGORA! 一 mandou e eles obedeceram sem pensar duas vezes.

Dante então correu por cima do tentáculo monstruoso e grudento, procurando com a sua visão de calor e audição aguçada se mais Chats estavam em apuros, salvando quem encontrava pelo caminho e lhes dando a mesma ordem.

Aquela criatura possuía vários tentáculos, se não fosse por seus poderes, a Aranha Morcego não conseguiria enfrentá-la tão rapidamente.

As coisas estavam sendo fáceis, fáceis até demais, mas isso só durou até Danaramor encontrar o centro da criatura.

Um monstro horrendo e sujo que mais parecia um sapo de piche enorme e pegajoso, com vários olhos em sua face, todos de cores diferentes.

Quando o guardião avançou no monstro para atacá-lo, foi surpreendido por uma língua enorme e cheia de espinhos indo rapidamente em sua direção.

Danaramor conseguiu desviar por pouco, rodopiando no ar, e no movimento cortou a língua com sua arma.

A criatura berrou de dor fazendo a Aranha Morcego rir, porém seu sorriso não durou muito ao ver a língua do monstro se regenerar ainda mais forte e rápida do que antes