As férias na mansão Malfoy nunca foram tão emocionantes quanto naquele ano. Audrey e Draco corriam pelos corredores labirínticos, repletos de móveis antigos que pareciam sussurrar histórias do passado, enquanto gritavam e se divertiam como nunca antes. As passagens secretas, há muito esquecidas, se revelaram como esconderijos ideais para seus jogos de pique-esconde, especialmente quando Pansy, Theo, Zabine, Crabbe e Goyle se juntaram a eles nas longas tardes de diversão.
A imponente sala de estar se transformou no cenário perfeito para brincadeiras como "duende cego" e "lobo uiva", enquanto o jardim da mansão, mesmo em dias de chuva, se tornava um paraíso. Sob o céu cinzento, Audrey e Draco corriam pelo Gramado Verde, rindo e dançando como se o mundo exterior não existisse.
Os lanches preparados pela Sra. Malfoy eram verdadeiras obras-primas culinárias. As crianças podiam saboreá-los sem preocupações, pois sabiam que o Sr. Malfoy só retornaria do Ministério da Magia quando já estivessem devidamente banhadas, jantadas e deitadas em suas camas.
O pequeno elfo da família, Dobby, trouxe ainda mais alegria às férias, contando histórias fascinantes e inventando brincadeiras quando as crianças já não sabiam mais o que fazer. Ele era um mestre na arte de se esconder, resultando em horas de busca pela mansão, onde a luz das velas dançava nas paredes, criando sombras que pareciam se mover.
Snape, surpreendentemente, se juntava às tardes de diversão sempre que estava livre de suas obrigações na escola. Enquanto a Sra. Malfoy e Dobby preparavam deliciosos quitutes para o chá da tarde, ele brincava com as crianças, criando laços e compartilhando momentos especiais que, à primeira vista, pareciam impossíveis para o professor severo.
Até Narcisa não conseguiu escapar da guerra de balões mágicos que eclodiu durante as férias. As crianças construíram fortalezas na grande sala, e em meio a gritos e risadas, até mesmo os adultos se deixaram levar pela diversão, rindo e se envolvendo em um mundo de pura alegria.
Uma das memórias mais marcantes para Audrey e Draco foi a tarde em que jogaram o jogo "serpente serpeante". Snape transformou temporariamente o jardim em um enorme castelo inflável, onde o chão escorregadio, as escadas móveis e as janelas trancadas acrescentaram emoção ao jogo. O objetivo era encontrar o maior número de brasões da Sonserina sem ser pego, e o vencedor receberia uma taça de prata transfigurada por Narcisa.
As risadas foram constantes, mas também houve tombos e algumas brigas entre as crianças. Pansy, determinada a vencer, lutava para se manter de pé enquanto Zabine a incentivava freneticamente:
— Vai, Pansy, levanta! — exclamou Zabine, observando sua parceira de equipe cair várias vezes ao tentar se reerguer. — Vamos, Snape está vindo!
— Está vendo que eu... — Pansy tentou argumentar, mas um novo tombo a deixou sem palavras.
Theo, percebendo a situação, não hesitou em intervir, afirmando que não deixaria ninguém para trás:
— Ninguém fica para trás! — disse ele, deslizando até a garota e puxando-a com firmeza para o outro lado da sala.
Com a ajuda de Theo, Pansy finalmente se levantou, enquanto Audrey e Draco riam da cena, suas faces coradas de tanto rir. Os dois patinavam elegantemente na espuma, escapando das serpentes mágicas e divertindo-se com as armadilhas dos amigos, que se esqueceram completamente de procurar os brasões. Por sorte, Dobby estava na equipe, e o elfo levava o jogo muito a sério.
Quando o crepúsculo começou a se aproximar e todos estavam exaustos, deitaram-se no chão do castelo inflável, seus corações ainda acelerados pela diversão. Snape e Narcisa decidiram que era hora de limpar a bagunça e colocar as crianças para dentro, onde poderiam se banhar antes do jantar.
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𝘈𝘶𝘥𝘳𝘦𝘺 𝘚𝘯𝘢𝘱𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘊𝘩𝘢𝘮𝘣𝘦𝘳 𝘰𝘧 𝘚𝘦𝘤𝘳𝘦𝘵𝘴.
FanfictionNo segundo ano de Audrey em Hogwarts, ela enfrenta novos desafios e mistérios que agitam a tranquilidade da escola de magia. A chegada do professor Gilderoy Lockhart traz uma onda de arrogância e confusão, enquanto a presença da assombrosa fantasma...