4 | Hit Me With Your Best Shot

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Eis aqui quem dá o ar de sua graça, eu mesma, Ray! Tudo bem com vocês, meus amores?

Sei que não se passaram muitos dias desde a última vez que apareci aqui, mas, como prometi, aqui está o capítulo 4 em mãos.

Não muito diferente da atualização anterior, teremos o ponto de vista do Jimin. Se algumas coisas não ficaram muito bem explicadas, neste aqui tudo será bem externalizado de modo que não fique dúvida alguma.

Ah, e para não ficar nada no ar, quero avisar com antecedência: neste sábado, estarei voltando para a cidade a qual resido atualmente  — não sei se comentei, mas estava apenas passando as férias na minha antiga casa, a dos meus pais. Na segunda, finalmente minhas aulas começarão, o que significa que terei pouco tempo livre, sobretudo por estar iniciando o terceiro período. 

Vou tentar manter as atualizações a cada 15 dias. Ou seja, a próxima sairá dia 01 de março, se nada atrasar ou houver algum empecilho. Também estou preparando dois novos projetos para 2024, um deles para ser publicado, se tudo seguir na linha, em julho. Comparado a CHUVA DE VIENNA, vai ser uma coisa mais leve, divertida e, definitivamente, sem menos personagens mentalmente instáveis. Claro que terá sofrimento, não sou santa e nunca tentei provar o contrário, mas como sou uma autora de finais felizes (HAHAHAHAHA), tudo dará certo.

Sem mais enrolações, aproveitem a leitura e ouçam as músicas disponíveis na playlist para uma experiência completa!

AH! E COMO DE PRAXE: CAPÍTULO EXCLUSIVAMENTE DEDICADO A: stormynch


Um beijão!!  💙

Você começa
Você não luta justo
Está tudo bem, veja se eu me importo!
Nocautea-me, é tudo em vão
Eu volto a ficar em pé novamente!

[Hit Me With Your Best Shot - Pat Benatar]

Se perguntassem a Jimin qual era a sensação de uma boa noite de sono pós bebedeira, não haveria uma resposta afirmativa, pois era exatamente o que lhe ocorrera.

O caminho de volta foi semelhante a um funeral. Jimin manteve-se soturno, a cabeça encostada no vidro e os olhos fixos nas ruas calmas e parcialmente escuras, iluminadas por  postes e com um fluxo inconstante de pessoas. Embora tivesse toda a atenção concentrada no lado de fora, sentiu os olhares dos amigos sobre si, perdidos e questionadores, mas optou por fingir não vê-los — lidar consigo mesmo naquele instante já exigia um esforço adicional que não tinha. Portanto, se Hoseok e Taehyung queriam respostas externalizadas, precisariam aguentar algumas horas de sono, uma cartela de aspirinas, uma xícara de café quente e uns 3 cigarros. E como eram pacientes, esperariam.

Jimin buscou o conforto dos lençóis assim que tomou um banho de gato, se encolhendo na cama. Seus pensamentos estavam histéricos, esmurrando o cérebro querendo sair, e tudo ainda não havia parado de girar, os acontecimentos da noite vindo em torrentes mental e fisicamente dolorosos.

Ele pressionou a mão na testa, medindo a temperatura corporal para averiguar com certeza se não estava no meio de uma febre delirante, mas bastou um chute de Taehyung — por que o havia escolhido como parceiro de cama? Era uma excelente pergunta cuja resposta nem mesmo ele sabia — bem na sua lombar para perceber que não era o momento ideal para pensar.

Chuva de Vienna | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora