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Olivia Tracy

Senti meu coração disparar, minhas mãos ficaram mais frias do que já estavam. Congelei na frente dele. Como assim ele era mafioso? Queria foder comigo? ..mas ele não tinha o direito, além do mais depois que ouvi Jeremy dizer que minha mãe não ia deixar Ray foder comigo. Claro, né? Tipo, minha mãe ia ficar chocada quando meu padrasto falasse: amor, quero transar com sua filha.

"Olivia!" Ele gritou, pegando meu braço e me arrastando pela neve. Eu estava sendo arrastada, eu não estava nem mais em pé.

"Sua merdinha! Você só me traz problemas!" Ele me jogou num lago congelado, onde tentei me afastar, mas era muito escorregadio.

"E-Eu.. sinto muito.. eu.." os olhos dele estavam fixos nos meus. Não tinha expressão, só olhos fundos e escuros.

"Me desculpa.." Chorei, com medo de agora saber que ele poderia me matar ou me estuprar "me perdoa, por favor.."

Ray me encarou. Ele se abaixou e me encarou mais ainda.

"Perdão?" Ele ri. Ele tira a luva, e me dá um tapa no rosto. "Por sua causa estou tendo problemas com sua mãe, com minha máfia e agora com todas as máfias rivais!"

"O-O que eu fiz..?" Chorei.

"VOCÊ CONTOU AQUELA VADIA DA JUDITH! VOCÊ DISSE A ELA QUE QUERIA FODER COMIGO!" Ele gritou, a plenos pulmões.

"M-Mas.. como as outras máfias..?"

"Os pais dela são Charlie Walter e Jacob Walter! Simplesmente são os maiores inimigos da minha máfia!"

"E-Eu não sabia.. me perdo-"

"PARE DE PEDIR DESCULPAS!" Ele gritou. Ele suspirou, e ficou andando pela neve. Ele parou, olhando pra baixo, e se sentou na neve, tremendo. "Todos me acham um idiota pervertido.."

Observei ele ficar se culpando. Me aproximei, deslizando pela gelo, até chegar perto dele. Me sentei ao lado dele, e me aconcheguei nele.

"Desculpe por te machucar, Olivia.." ele não chorava, mas tinha um tom de culpa.

"Ray, eu.. você é cheio de negócios mas ainda tem uma família pra cuidar, e você tem tempo-"

"Meus negócios tomam conta de mim o tempo todo, e nossa família.. não é de verdade.."

"Mas eu te vejo como pai.." eu disse, tocando no rosto dele "ou.. o que você quiser, Ray.." Beijei os lábios dele. Ele corou, e invés de me afastar, ele agarrou minha nuca e me puxou pra mais perto, enquanto beijava-me com força e rapidez, como se estivesse faminto por um beijo meu. Ele me jogou na neve, e subiu em cima de mim, beijando agora meu pescoço. Gemi levemente, enquanto minhas pernas apertaram a cintura dele.

"Eu quero tanto te foder, querida.." ele disse baixinho no meu ouvido "se você estiver confortável, é claro."

"Primeiro, não podemos transar na neve. Segundo, eu ainda tenho 19 anos, e você sabe que por regras da minha família, sexo após os 20. Terceiro, sim, eu estou confortável"

"Olivia, sim, nós podemos foder na neve, segundo, semana que vem é seu aniversário. Terceiro, vou te foder com tanta força que vai perder o movimento das pernas."

"Te amo, pai.." eu disse, enquanto meus lábios formavam um sorriso.

"Não me chame de pai" ele respondeu.

"Ray?"

"Não"

"Amor?"

"Não"

"Daddy?"

"Não, isso é problemático" ele pegou um maço de cigarros. Nossa discussão durou 3 minutos, até..

"Bravinho?"

"Nã-"

"Tá bom, bravinho!" Eu abracei ele, beijando os lábios dele.

"Bravinho n-"

"Ok, Bravinho!"

𝗠𝗲𝘂 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗱𝗿𝗮𝘀𝘁𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora