A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos
-Charles Chaplin
Viro-me rapidamente e me deparo com um lindo cara de olhos castanho-dourados e os cabelos da mesma cor, sem pensar direito, eu digo:
- o que tu fazes aqui, estranho?
Ele começa a rir e eu me encher de raiva (o castanho-dourado não tem direito de rir assim de mim!).
- ah... Respondendo sua, ou melhor, a minha pergunta, estou aqui para distrair a mente.
- tipo aqueles paranauê de "paz e amor"?- digo fazendo o sinal das aspas.
Ele começa a rir, não rir assim de rir, ele quase morreu engasgado.
- tipo o que?- diz engasgando
-chato - viro de costas para ele vou indo reto, por um tempo olho para trás e percebo que ele esta serio e assustado e mandando eu me virar para frente, como estava com raiva dele, começo a andar de costas, ele fica mais assustado, começo a correr, e ele começa a vir em minha direção e BOOM! Bato com força em uma árvore
- Você é maluca menina?
-Ai!
-Para de falar "Ai" e deixe- me ver
-Não vou deixar que coloque suas mãos em mim!
- Ih menina! Cale a boca!- ele agarra meus ombros e me vira fazendo com que eu olhe para sua cara, eu coro, ninguém nunca tocou assim em mim. Com a respiração calma e a mente concentrada ele levemente passa seus longos dedos sobre minha testa, eu me acalmo e começo a encara-lo, ele olha para mim e diz:
-acho melhor você colocar um gelo nesse troço ai!
-minha testa não é um "troço"
- ok, mas fique ai.
Ele me senta perto da arvore onde caí e sai correndo, começo a ouvir barulhos de folhas sendo pisadas e paro de respirar até ouvir um sussurro:
- Caitlin? Cadê você?- ah! É Deborah
- Deborah, estou aqui nesta arvore traiçoeira, caída, sozinha... Meio morta...
- Para de ser dramática guria!
- ok, mas caída e sozinha eu estou.
- ai, ai louca.
-muitíssimo, sabe eu... -Deborah para na minha frente e grita:
-Jesus!
- o que foi?- digo assustada
- sua testa! Você vai parir alguém ai?
- Não sua né sua anta, como eu engravido assim, do nada!
- ok! Ok! Eu parei, mas como você conseguiu essa criança... Desculpa, bebe... Não! Calo na cabeça?
- Ela estava tentando fugir de mim!- diz o garoto chato-idiota com um monte tralhas na mão
- verdade? – fala a Deborah, a anta.
Depois do castanho-dourado explicar a historia trágica, (tipo o Titanic, mas só que mais trágico, vai que vira filme também?) ele se aproxima de mim e pega um pouco de gelo em balde, enrola o gelo em sua camisa, mostrando seu firme e sarado abdômen, ele coloca na minha testa e começa a me irritar:
- se você quiser posso subir mais a camisa para você ter uma ampla visão.
-Que tal você se concentrar em tirar esse bebe da testa dela?- diz Deborah
-ah! E, aliás, meu nome é Jonh- diz o garoto.
- e o meu não é da sua conta ok! Termina isso logo- digo já nervosa.
- ok! Ok - ele responde
já havia se passado meia hora com ele fazendo alguma coisa com a minha testa quando Deborah quebra o silencio:
- já acabou? Porque você esta olhando para a testa dela há meio século! Nem medico você é! Você fica para recuperação em aula de desenhar linhas!
-o que? Existem aulas de desenhar linhas?- digo segurando o riso
- ano passado, sim- diz Deborah meio sarcástica.
- como você ficou para recuperação?- questiono
- ficando- responde John já bravo
- foi assim: escola achava que a gente tinha demência, então chamou uma demente para dar aulas de artes, mas a demente tinha tanta demência que deu aulas de linhas e o jegue aqui nem tirava zero- diz Deborah irônica.
-nossa- digo surpresa
- grávida e mula, podem calar a boca?
- você nos chamou do que?- diz Deborah brava
- você é uma mu... - antes de John termina a frase Deborah chuta-o entre as pernas e me puxa violentamente
- Vamos- diz a Senhora Stress
Já faz mais ou menos quinze minutos que ela esta me puxando e meu braço já esta ficando dormente então, ela para em frente a um parque velho e abandonado com um portão branco enferrujado trancado com um cadeado fedendo a cigarro, então reparo em algo maior, uma arvore GIGANTESCA seus troncos são grossos, suas raízes vão ate o fundo e sobem a luz do sol bate no entre as folhas dando uma linda visão de uma arvore descascada, mas tonando ela exuberante, perto da arvore a uns balanços, uns pássaros brancos e cinzas, um lido lugar para ficar em família, se tivesse filhos esse seria o lugar que os mais levaria para verem como a paisagem natural é linda aqui seria...
Então sou interrompida de meus pensamentos:
- você me ouviu Caitlin?
-hã? O que? Desculpas Deborah!- digo envergonhada
-vamos entrar, siga-me.-Há um buraco no portão no qual ela entra e eu a sigo, ela se senta em um dos balanços e eu em outro então começamos a conversar sobre a natureza, ate que ela me pergunta:
- vamos nos conhecer melhor?
Estendo a minha mão digo sorrindo:
- Caitlin Zayer, prazer.
-Deborah Miller, prazer.
Rimos juntas.
-então você é filha de Nicolas Zayer?
- sim sou!
- Nossa! Minha amiga é filha do Sr. Zayer! Nunca passou na minha cabeça isso!- ela solta aquele gritinho irritante, se ela fizer isso de novo eu juro, mato ela.
Continuamos a conversar, agora sobre banheiros públicos e depois de celulares (e não, ela não faz aquele gritinho irritante) quando percebo já se passa das sete da noite e esta começando a ficar perigoso então vamos embora.
[...]
Quando chego a minha casa, faço um pedido de pizza e vou tomar banho, depois de me lavar, escovar os dentes e prender meu cabelo em um rabo de cavalo mal feito como e vejo TV ate meia noite, vou ao meu quarto e vejo uma mensagem do meu pai escrita assim:
filhinha,
Amanha terei uma reunião com a comitiva em um restaurante chique e sim você vai comigo, arrume-se bem linda SEM EXAGERO, te pego no fim da tarde.
Amo-te
-papai (o lindo)
Começo a rir, só mesmo o meu pai para fazer isso, solto eu quarto coloco o despertador e deito.Então sou levada ao mundo dos sonhos e do sono
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Votem por favor em quem eu poderei fazer o próximo diário!
leiam as minhas outras obras!
bjs
LAURA.
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O ''amanha'' pode ser bem melhor
No FicciónCaitlin vive uma vida que não deseja, com a morte da mãe, seu pai decide viver uma nova vida em Nova York e se casar com a sua namorada. Caitlin acha que é culpada de toda a desgraça de sua vida. Só. Sem esperança de ser feliz e etc.. Ela resolve se...