Meu amor

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- Eu também meu amor - Selou novamente seus lábios, segurando o rosto barbudo do moreno entre os dedos.

Matias alcançou a cintura de Matheus, totalmente movido pelo desejo de ter o mineiro mais perto de si. Eles continuaram a se beijar ardentemente, mas tiveram que parar com pequenos selares e mordidas nos lábios inchados e vermelhos quando faltaram-lhe ar nos pulmões.

Assim que se separaram, Matias bocejou, colocando uma de suas mãos na boca.

- Acho que tem alguém com sono - Disse abrindo um sorriso em divertimento, esfregando seus narizes.

As bochechas do sul mato grossense se avermelharam e ele emburrou os lábios, formando um biquinho adorável, Matheus deu um beijinho ali, saindo de cima do outro, ficando de pé.

- Vem, vamos dormir - Disse puxando o braço do moreno que se levantava da rede - O dia foi cansativo.

- Hum, eu sei bem - Falou numa careta e resmungo quando seu quadril despertou novamente aquela dor.

- Desculpe meu amor - Beijou as têmporas do outro - Da próxima vez vou ser mais cuidadoso.

Os olhos de Matias brilharam em luxúria.

Você tá ferrado na minha mão mineiro.

Quando eles chegaram ao quarto, deitaram os dois na cama, Matias um pouco desconfortável, mas logo se deixando levar quando pode abraçar o corpo quente do mineiro por trás, aconchegando seu corpo e rosto no pescoço do mineiro.

- Da próxima vez eu que vou ter ser cuidadoso mi pásion - Sussurrou, dando um sorrisinho malicioso.

Matheus sentiu suas bochechas tomarem um rubor inexplicável.

- Matias...? - Chamou.

- Boa noite Matheus - Disse encerrando a conversa, fechando os olhos e se entregando ao sono.

Matheus demorou um pouco para simplesmente voltar ao normal, respirando fundo muitas vezes, tendo a certeza que o sul mato grossense ria de sua situação.

- Boa noite meu amor - Respondeu também se deixando levar pelo calor emitido do corpo do moreno, fechando os olhos e caindo em sono profundo.

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A luz do sol atravessando as janelas batia nos olhos fechados do sul mato grossense, que não demorou, pelo incomodo a acordar, ele percebeu que havia um corpo quente ao seu lado, um braço forte e um pouco peludo o abraçava na cintura e quando ele olhou para baixo, viu um emaranhado de cabelos castanhos rebeldes deitados em seu peito, o cheiro de seu shampoo exalava dali, por puro instinto, ele aproximou o rosto daquela bagunça castanha, inspirando profundamente, sorrindo. Ele abraçava o corpo de Matheus também e notar ao isso, fez com que suas bochechas tomassem um leve rubor.

Descendo seu olhar, viu suas pernas emaranhadas nas do mineiro, ele se sentia confortável ali, aconchegando no sudestino. Mas então ele percebeu um incomodo entre suas pernas, não demorou para entender o tal "incomodo", ele se levantou com cuidado, tentando não acordar o sudestino, levantou da cama escutando um resmungo de Matheus.

- Eu já voltou - Saiu correndo para dentro do banheiro.

Matias ligou o chuveiro no mais gelado possível, tinha que se livrar daquela horrível ereção matinal.

Enquanto ele tomava uma ducha gelada, Matheus achou no mínimo suspeito que o moreno tenha saído tão apressado da cama em direção ao banheiro, se levantou da cama e andou até a porta.

- Matias - Chamou - Cê tá bem?

Claro que não, eu estou duro porque acordei do seu lado.

Era o que Matias pensava, enquanto olhava para seu comprimento que não se abaixava, e a voz do mineiro não ajudava.

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