Capítulo 7

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Olívia

terminei de comer o meu quinto brigadeiro e peguei um copo de refrigerante e na mesma hora, meu celular tocou

-Josh, aconteceu alguma coisa?

-Sim, chegou mais uma intimação.

-E o que ela diz?

-Amanhã, um deles vem aqui e você, precisa estar aqui.

-Pode deixar, não vou faltar.

desliguei o celular e fui na direção do banheiro, mas fui parada, no meio do caminho, por Samuel, primo de Alec
me lembrava vagamente dele, mas sabia que não valia muita coisa e que vivia na farra, devia ser coisa de família

onde estávamos, não dava para o restante das pessoas nos verem, era um corredor e estávamos quase no meio dele

-Olívia, né?

mesmo que não estivesse tão próximo, dava para sentir, o cheiro de álcool e maconha

-Você é muito bonita, sabia?

-Tenho espelho em casa e com licença.

tentei passar ao seu lado, já que estava na minha frente, mas o próprio, colocou suas mãos nos meus braços e me empurrou, contra a parede

-Não precisa ter pressa, a gente pode conversar, um pouco.

-Não quero conversar com você e agora, me deixa passar.

tentei o empurrar, na direção contrária, mas não adiantou

-Prestei atenção em você, desde que cheguei e sei que é super amiga, da minha prima e quero ser seu amigo também, ou melhor, mais que isso.

-Me solta, se não vou gritar.

ele chegou mais perto e tentou me beijar, mas virei o rosto

-Que porra está acontecendo aqui?

ao mesmo tempo que ouvi a voz de Alec, levantei o joelho e acertei Samuel, bem no meio de suas pernas, que se afastou, se contorcendo de dor

-Você não muda, né?

perguntou, irritado, indo até ele, o levantando e o segurando pela gola, de sua camiseta

-Priiiiimo, vi ela primeiro, se quiser comer ela também, vai ter que ser depois de mim.

as próximas cenas, aconteceram muito rápido, vi um Alec mais irritado, um Samuel mais debochado e em seguida, Alec o acertou, com um soco, bem no seu rosto

que foi parar no chão, não sei se foi por estar alcoolizado e chapado, ou por ter sigo um golpe muito forte

e mesmo no chão, com sua boca sangrando, ainda estava com um sorriso idiota

-Levanta, ou você quer sair da minha casa a pontapés?

com esforço, Samuel levantou, escorando na parede

-Pela cozinha.

Alec informou

o corredor, tinha uma saída para a cozinha, então as pessoas, não iam ver a gente

caminhamos em silêncio, passamos pela cozinha, pela parte lateral da piscina, que não tinha ninguém, já que todos estavam na sala e na varanda, na parte da frente e chegamos na saída, dos fundos

Alec abriu o portão e deu passagem, para Samuel passar

-Melhor você não aparecer na minha frente, na próxima vez, não vai ser só o seu rosto, que vou acertar.

Samuel passou pelo portão e começou a andar, pela rua, cambaleando, mas parou, brevemente e olhou para trás, para onde estávamos

-Na próxima vez que eu aparecer, vai ser para ela e depois, vou estar dentro dela.

Alec saiu de onde estava e pretendia ir em sua direção, então também dei um passo a frente e segurei seu braço

-Não, não vale a pena.

ele olhou para mim e depois para ele, claramente pensando, no que iria fazer

-Vamos entrar.

falou, soltei seu braço e entramos, voltando, do mesmo lugar, que saímos

chegamos na cozinha e ele pegou um copo de água, bebendo e depois de beber, colocou o copo na pia

se virou para mim, encostando na própria, cruzando os braços, me olhando ... fixamente

-O que foi?

perguntei, encostando na mesa

-Estou esperando, você dizer : obrigada Alec, por ter me salvado.

-A situação já estava sob controle.

- Eu vi mesmo.

desdenhou e ficamos nos encarando, por mais um breve tempo

-Obrigada Alec, por ter me ajudado, por mais que não estivesse em perigo.

-Podia ser um pedido de agradecimento melhor, mas estou satisfeito.

peguei o copo que estava na mesa e fui em sua direção, parando, bem na sua frente e se tinha 20 centímetros de distância, entre eu e ele, era muito

-E tem mais uma coisa, o fato da sua irmã ser minha melhor amiga, não é empecilho de você transar comigo, o fato de você se achar um cara incrível e irresistível, é o empecilho ... de você transar comigo.

coloquei o copo na pia, ao seu lado, mas um pouco atrás e saí

uma hora se passou e as pessoas se dispersaram, algumas estavam na varanda, na parte da piscina, nos fundos, outras estavam na frente e outras, na sala

fui pegar mais uns docinhos e encontrei Amora, uma prima distante dos dois

-Quente aqui, né? Não vejo a hora de voltar para casa e tirar essa roupa.

-Está um pouco, mesmo.

concordei

-Desculpe, não guardo muito bem, as fisionomias das pessoas, quem é você mesmo?

me perguntou, terminando de beber, o seu refrigerante

-Olívia, amiga da Magg.

-Não sei como ela tem amigas, minha prima é tão chata, que as vezes cansa.

a olhei, incrédula

-Desculpa, mas só trabalho com verdades.

Magg tirava fotos de todos, um pouco mais para a frente, até que olhou para mim e eu soube, que daria merda, naquele exato momento

-Está enganada, se acha que vai se livrar, pode vir aqui.

não tive nenhuma reação, então ela veio até mim, com cara de poucos amigos, para Amora

-Vem, vamos tirar uma foto.

e novamente, segurou minha mão e me levou até sua mãe e seu irmão

Dóris estava do lado esquerdo de Alec e Magg, me posicionou, do lado direito dele

não gostava de tirar fotos e Magg sabia disso, então ainda me pagaria, por isso

-Falem - xissss -.

ela pediu, ao mesmo tempo que Alec, colocou sua mão, na base das minhas costas, onde minha pele, estava visível e meu arrependimento, foi de imediato

não deveria ter escolhido aquele vestido

Dóris saiu de seu lado e me deixou lá, ainda parada, com um sorriso no rosto, para mais fotos

mais um flash me cegou e pude sair de lá

duas horas se passaram e os mais velhos, já tinham ido embora, o que ocasionou, Magg ligar a música mais alta e a liberação da bebida alcoólica

*obrigada - para quem está lendo, curtindo ou comentando * 🦋🦋 * me conta aqui, se está gostando - da história * 🦋🔓

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