Bite me - Twice (Satzu)

Heaven and back (pt 2)

— Nossa rivalidade não vai influenciar em nada que rolar entre nós dois.— Jungkook segurou a cintura da Minatozaki, se aproximando de seus lábios e os selando, mas Sana fez questão de se afastar na mesma hora.

— Você tem razão, até porque não vai rolar nada entre nós.

A Minatozaki apenas deixou o vampiro ali e subiu as escadas, passando disparada por Tzuyu que estava para sair da cozinha, ignorando o chamado da mesma. No segundo andar estavam os quartos, pode escutar gemidos vindo de uns, risadas vindo de outros, e numa porta entreaberta pode ver Mina e Chaeyoung sentadas na cama com a Myoui segurando o rosto da Son enquanto lhe dava um selinho.

Sem querer interromper as duas, Sana seguiu para o último quarto que, por sorte, estava vazio. Entrou e fechou a porta na esperança de ter um pouco de paz, o quarto era bem decorado e parecia estar sem um dono, já que algumas mobílias estavam com um pouco de poeira e a cama bem arrumada. Se jogou na mesma e sentiu tudo a sua volta girar, talvez o álcool estivesse fazendo efeito em seu corpo.

— Vai ficar aqui no quarto com uma puta festa rolando lá embaixo?

— Me esquece, Tzuyu. Volta com os seus ficantes e me deixa sozinha por um segundo.

— Ah que fofo, você 'ta com ciúmes? — Brincou se sentando ao lado da Minatozaki rindo.

— Vai se fuder.— Mostrou o dedo do meio, fazendo a Chou rir mais.— Você mesma disse que esse acordo é uma farsa, por que eu ficaria com ciúmes de você?

— Você tentou ficar com o Jungkook, não foi?

— Ele me beijou, é diferente. Não teria acontecido se você tivesse mantido o acordo.

— Ele sabe que eu sou hétero, não iria acreditar de qualquer jeito.

— Hétero?! — Foi a vez de Sana rir, então se levantou e sentou no colo da Chou.— Eu posso provar que você não é nem um pouco hétero.

E assim fez, selou os lábios da Chou pedindo passagem com a língua. Tzuyu não sabia ao certo como reagir, estava eufórica mas com tesão, e ter Minatozaki Sana sentado em seu colo com os lábios colados nos seus fez a mesma perdeu totalmente sua sanidade, logo abrindo espaço para que a língua da japonesa adentrasse sua boca onde ambas as línguas brigavam por espaço.

Um arrepio percorreu seu corpo após puxar a Minatozaki para mais perto, sentindo uma sensação gostosa. Sana dava leves puxadas no cabelo da Chou, dando uma leve mordida em seu lábio.

— Ainda se acha a hétero fodona? — Sussurou no ouvido de Tzuyu, mas logo sentiu seu corpo cair sobre o colchão.

— Se continuar me provocando, vou te fazer gemer tão alto poder que nem a música vai poder abafar.— Disse enquanto percorria sua mão por todo o corpo de Sana.

— Então faça.

Com esse consentimento, Tzuyu atacou novamente os lábios da garota em um beijo mais rápido, adentrando o moletom cinza enquanto passava a mão pelo peito e abdômen da menor, logo parando no cós de sua saia. Sana estava simplesmente adorando cada toque da Chou, era como se estivesse no céu, mas voltou para a realidade quando aquele momento fora interrompido por batidas frenéticas na porta.

— O que foi, porra? — Tzuyu perguntou abrindo um pouco a porta.

— Preciso de você, a casa caiu.— Disse Momo parecendo preocupada do outro lado.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, o barulho de vidro quebrando chamou sua atenção e quando notou, Sana estava sendo ameaçada com uma faca em seu pescoço por um vampiro.

— Strigoiul.— Resmungou brava.

— Se não quiser que a garota morra, levanta as mãos e vem aqui.— Disse ameaçando apertar mais a faca.

— Oque você quer?

— Você sabe o que queremos.— Respondeu e logo outro Strigoiul apareceu no quarto, prendendo Tzuyu na parede e amarrando seus pulsos com correntes.

— Os outros já estão prontos, já podemos ir.

— Ótimo.— Disse olhando para Sana e puxando seus braços para trás.— É bom ficar quietinha, humana.

Sana apenas o olhou feio enquanto era amarrada também, os vampiros as levaram para o andar de baixo onde não tinha mais ninguém da festa, apenas o grupo que havia sido atacado antes, presas com correntes.

— Nous sommes prêts, il est temps de retourner au District 9.

Após um Strigoiul falar algo em francês pelo rádio, um ônibus escolar apareceu e todas foram colocadas para dentro em completo silêncio enquanto trocavam olhares preocupadas.