Após sair do banho enquanto secava seus fios castanhos com a toalha, Sana pôde notar que seu celular tocava em cima da cama, se jogou na mesma e atendeu a ligação.
— Oi Bangchan.— A japonesa sorriu.
— Sana! Oi.— Bangchan respondeu animado.— Preciso muito falar com você. É um assunto muito sério.
— Aconteceu alguma coisa?
— Precisa ser pessoalmente. Consegue me encontrar amanhã de manhã? Vou te passar a localização.
— Claro, consigo sim.
— Tudo bem, se cuide, Noona.
— Você também, Bangchan.
Após desligar a ligação, a Minatozaki ficou confusa com algo tão repentino, sua sorte é que o dia seguinte era um sábado e não teriam aula.
Ao amanhecer se levantou e tomou banho, colocou uma roupa confortável e arrumou seus cabelos para poder se encontrar com Bangchan. Pode notar que Tzuyu não havia voltado para o dormitório desde o dia anterior, mas apenas deu de ombros e saiu do local, trancando a porta.
— Vou sair agora cedo para encontrar uma pessoa, encontro vocês em casa antes do almoço.— Sana gravou um áudio e mandou no grupo que tinha com as outras três garotas.
Pediu um táxi e foi até o endereço que Bangchan havia lhe mandado, chegando pode notar que era uma cafeteria simples. Entrando no local pode ver Bangchan em uma mesa mexendo em seu celular enquanto tomava um café.
— Bom dia, Chris.— A japonesa sorriu enquanto se sentava a frente do mais novo.
— Como você cresceu, Sana! Está tão bonita.— O Christopher sorriu com os olhos brilhando ao reencontrar a garota.
— Não precisa de tudo isso, somos quase da mesma idade.— Disse envergonhada.
— Claro que não! Meu pai te resgatou quando era bem novinha, eu já era grande.— Bangchan respondeu deixando seu celular de lado.— Mas esse não é o assunto principal.— Disse sério, tento total atenção da outra.— Os vampiros que assassinaram sua família no Japão, encontramos algumas vítimas com marcas parecidas.—60 O Christopher explicou enquanto colocava uma pasta em cima da mesa.
— O que? — Sana perguntou em choque.
A garota puxou e abriu a pasta no mesmo instante, podendo ver algumas fotos das vítimas. A primeira era uma jovem garota com diversas marcas de mordidas pelo corpo. O outro era de uma família na mesma situação. Ver aquelas imagens fez a cabeça de Sana doer enquanto seus olhos lacrimejavam.
— Você não precisa ficar vendo isso.— Bangchan fechou a pasta, puxando de volta para si.— O filho mais velho do casal está desaparecido, não encontramos nenhum rastro dele pelas proximidades mas ainda estamos investigando.
— Por que está me contando tudo isso? Investigações que envolvem seres sobrenaturais não são confidenciais?
— Estou te contando para que tome cuidado. Esses casos têm uma coisa em comum: o primogênito sempre desaparece enquanto os outros são mortos. Você é a primogênita, por isso está viva.
— Acha que por seu pai ter me salvado aquela noite, eles podem estar vindo atrás de mim agora? — Perguntou assustada.
— Talvez sim, não temos certeza.
Sana respirou fundo, suas memórias do incidente não eram claras o suficiente para se lembrar dos rostos. Sentia suas mãos tremendo e sua respiração ofegante, mas tentou manter o comtrole de tudo.
— Tudo bem. Eu passo mais tempo dentro da faculdade mesmo.— Sana forçou um sorriso.
— Continua se matando de estudar, não é? — Bangchan sorriu orgulhoso.— Preciso ir agora, Sana. Quer algo para comer?
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Bite me - Twice (Satzu)
VampireEm um mundo onde Vampiros e Humanos tentam se tornarem amigos, as duas universidades mais populares decide se fundir para que os alunos de ambas as espécies possam conviver sem discriminação. Sana odiou a idéia, principalmente depois de descobrir qu...