Jisoo é a mulher mais atraente e talentosa em seu grupo de dança, como denominada pelos professores, a estrela do lugar. Pouco tempo depois que entrou para competições e shows de danças começou a receber bilhetes e polaroids, daquela que ela chama d...
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Ruby Jennie Pov.
Flashback on—
A encarei dançando, tão suave como nunca, os movimentos intensos e perfeitos se faziam presente em seu corpo totalmente moldado.
Ela deslizou a mão pelo quadril, passando pela coxa e logo depois chegando ao meio dela. Bati a foto, a câmera já se encontrava em meu rosto.
Em seguida fui em direção ao local que se encontra o seu armário, escrevi em um post-it amarelo hoje, normalmente não mudo a cor mas era o único que eu havia trago. Coloquei a polaroid logo atrás do papel e o grudei no fundo do seu armário.
Me retirei com pressa, mas sem alarde do local, indo em direção a sala de ensaio. James nos pediu para criar uma coreografia, se torna difícil quando falamos sobre Jennie e Jisoo trabalharem juntas.
Eu a esperei enquanto me alongava, ela demorou um pouco a chegar, mas ali estava a mesma, adentrando a sala com uma cara de poucos amigos, não queria que a minha presença incomodasse tanto assim.
— Alguma idéia?. — Perguntou se aproximando e eu concordei com a cabeça. — Está esperando o que para mostrar?.
— Você demorou Kim, a culpa não é minha. — Me coloquei a frente do enorme espelho falando. — Vamos logo com isso.
— Sim, a tortura já começou. — Revirei os olhos.
— Vamos deixá-la um pouco mais fluída e sensual.
— Por que fluída?.
— Porque sensual e fluído andam juntos, você precisa ter fluidez pra isso, vai me dizer que não consegue?.
— Podemos tentar. — Concordei e fui em direção a caixa de som, ligando a música logo depois. — Eu gosto disso. — Ela se colocou no chão, deslizando pelo local e mostrou todas as suas habilidades.
— Achei básico. — Falei enquanto ela se levantava novamente, eu a sua personalidade, mas não concordamos com absolutamente nada.
— Faz melhor então Jen. — Fui em sua direção e a puxei pela cintura, provavelmente pegando a mais velha de surpresa. — O que está fazendo?.
— Podemos colocar uma parte solo e logo depois a dupla juntas, e começaremos assim. — Deslizei a mão primeiramente por cima do seu ombro, logo depois a descendo pelo braço e depois o levantando.
— Acho que precisamos de uma cadeira. — Ela foi em direção a cadeira e a puxou até o centro da sala.
De alguma forma isso apenas fluiu, a música estava ligada e começamos a montar a coreografia.
— Eu não vou chegar tão perto de você assim. — Falei afastando o rosto.
— Da última vez você fez de bom grado. — A encarei por um momento e cortamos o contato. — Vamos lá, para de ser chata, eu tenho coisas pra fazer.
